Combatentes do Iêmen dizem que Israel não terá segurança no Mar Vermelho
O Iêmen reitera que as vias navegáveis internacionais são seguras para todos os navios, exceto os israelenses ou aqueles que se dirigem aos territórios ocupados
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247 - “Apenas os navios israelenses, aqueles que se dirigem para Israel ou navios afiliados, são alvo de ataques, e todos os outros navios, de qualquer lugar do mundo, não são alvo”, disse na quinta-feira (28) o porta-voz do movimento popular iemenita Ansarolá, Mohamad Abdel Salam, em declarações prestadas à rede europeia Euronews.
Relativamente à coligação naval que os Estados Unidos pretendem formar para travar os ataques das Forças Armadas do Iêmen contra os interesses israelenses no Mar Vermelho, Abdel Salam sublinhou que o seu único objectivo é proteger Israel, e não conseguiu persuadir o mundo sobre possíveis riscos no Mar Vermelho.
A este respeito, observou que os EUA começaram a pressionar algumas companhias marítimas para que parem de transitar os seus navios através do Mar Vermelho e, assim, forçar algumas nações a aderirem à coligação.
As forças patrióticas do Iêmen alertaram os EUA e os seus parceiros sobre a militarização do Mar Vermelho e disse que intensificarão os seus ataques contra os inimigos se o bloqueio a Gaza continuar.
O responsável do Movimento Ansarolá especificou que o bloqueio do Iêmen contra o inimigo sionista se baseia em princípios religiosos, éticos, humanitários e nacionais.
Desde o início da guerra genocida da entidade sionista contra a Faixa de Gaza, em 7 de outubro, as forças de combate iemenitas realizaram várias ataques com mísseis e drones contra alvos israelenses e prometeram impedir a passagem de navios com destino aos territórios ocupados através do Mar Vermelho.
As forças patrióticas do Iêmen afirmaram repetidamente que garantem uma navegação segura no Mar Vermelho para todos os navios, exceto aqueles destinados aos portos do regime israelense. E prometeram continuar as operações até que Israel pare a campanha brutal de agressão contra Gaza, que já ceifou a vida de mais de 21 mil civis.
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