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Mundo

Após mais de 400 ataques israelenses contra instalações de saúde, OMS convoca reunião de emergência

Banco de dados da OMS mostra que houve 427 ataques a instalações de saúde nos territórios palestinos desde o início do conflito

Uma pessoa ferida é levada para um hospital depois que um ataque aéreo israelense atingiu um hospital, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas na Cidade de Gaza, Faixa de Gaza, nesta captura de tela obtida de vídeo em 17 de outubro de 2023 (Foto: REUTERS/Reuters TV)
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Reuters - O conselho executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizará uma sessão de emergência em 10 de dezembro para discutir a crise de saúde em Gaza e na Cisjordânia, com o enviado palestino buscando mais ajuda médica e acesso para profissionais de saúde estrangeiros.

A OMS confirmou nesta segunda-feira que recebeu uma solicitação de 15 países para realizar a reunião, que será convocada pelo diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus em consulta com o representante do Catar.

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O embaixador palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), Ibrahim Khraishi, disse que a reunião focará principalmente em Gaza, mas também cobrirá os ataques ao setor de saúde na Cisjordânia ocupada por Israel.

"Queremos fortalecer a OMS e pedir que o lado israelense não atinja o setor médico. Queremos permitir a entrada de novos suprimentos médicos", disse à Reuters, acrescentando que sua missão diplomática estava elaborando uma moção a ser analisada pelo conselho.

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"Uma ideia é enviar mais médicos de todo o mundo", acrescentou, dizendo que muitos países fizeram ofertas.

Apenas uma fração dos hospitais de Gaza permanece em funcionamento devido aos bombardeios israelenses e à falta de combustível, e os que ainda funcionam estão cada vez mais sobrecarregados pela chegada de nova onda de feridos.

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Um banco de dados da OMS mostra que houve 427 ataques a instalações de saúde nos territórios palestinos desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e a retaliação e invasão israelense de Gaza. O banco de dados não aponta responsáveis pelos ataques.

Um assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse no sábado que Israel facilitaria o fornecimento de ajuda humanitária aos civis de Gaza. Os combates foram retomados após o colapso da trégua de uma semana de duração.

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A OMS também alertou para a disseminação de doenças que, segundo a organização, poderiam matar mais pessoas do que os bombardeios em Gaza, com casos de diarreia entre crianças subindo para cerca de 100 vezes os níveis normais.

O conselho administrativo da OMS é composto por 34 membros e normalmente se reúne em janeiro para definir a agenda de sua assembleia anual. Os Estados Unidos, a França, a China e o Japão estão entre os países atualmente com assentos.

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