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Documentos revelam que Reino Unido enviou 31 armas nucleares para Guerra das Malvinas

Bombas nucleares de profundidade foram enviadas por navios da marinha para atacar submarinos

(Foto: Reprodução)
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Por Nathalia Urban, para o 247

Documentos obtidos pelo Declassified revelam que a presença das armas nucleares causou pânico entre as autoridades de Londres ao perceberem os danos, tanto físicos quanto políticos, que poderiam ter causado.

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O governo do Reino Unido, sob Margaret Thatcher, despachou uma força-tarefa naval para o Atlântico Sul para retomar as ilhas.

Uma ata do Ministério da Defesa (MoD), datada de 6 de abril de 1982, referia-se à “grande preocupação” de que algumas das “bombas nucleares de profundidade” pudessem ser “perdidas ou danificadas e o fato se tornasse público”. A ata acrescentou: “As repercussões internacionais de tal incidente podem ser muito prejudiciais”.

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As bombas nucleares de profundidade foram enviadas por navios da marinha para atacar submarinos.

Um plano para descarregar as armas na base britânica na Ilha de Ascensão, no Oceano Atlântico Sul, foi rejeitado pela Marinha. Eles disseram que isso atrasaria a passagem da força-tarefa para as Malvinas e que a operação não seria mantida em segredo.

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Em vez disso, as armas foram transferidas das fragatas e destruidores para os porta-aviões maiores, HMS Hermes e HMS Invincible, onde as armas poderiam ser melhor protegidas. O príncipe Andrew, que foi implicado recentemente no escândalo de tráfico humano de Jeffrey Epstein, serviu como piloto de helicóptero no HMS Invincible durante a guerra.

O Ministério das Relações Exteriores também estava preocupado com a presença das armas nucleares por causa do Tratado de Tlatelolco de 1967. O tratado estabeleceu uma zona livre de armas nucleares na América Latina e nas águas vizinhas, incluindo as Malvinas.

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Embora a Grã-Bretanha tenha assinado e ratificado os protocolos do tratado, outros países, incluindo a Argentina, não o fizeram. Margaret Thatcher insistiu que nenhum navio portando armas nucleares entraria nas águas territoriais de três milhas ao redor das Malvinas, o que seria uma "violação potencial" do tratado de Tlatelolco.

A guerra das Malvinas (ou Falklands, na nomeação oficial britânica) começou em abril de 1982, quando tropas da Argentina invadiram o território ocupado por britânicos.

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Uma força tarefa britânica foi enviada à área e retomou o controle colonial das ilhas em junho. Três cidadãos das ilhas e 255 militares britânicos morreram no conflito. O número de argentinos mortos é estimado em cerca de 650.

A derrota da Argentina precipitou o fim da brutal ditadura militar no país, que já enfrentava problemas econômicos graves e falta de apoio popular.

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Desde que assumiu o cargo de presidente da Argentina em dezembro de 2019, Alberto Fernández manteve a histórica reivindicação das Ilhas Malvinas e pediu a retomada do processo de negociação com o Reino Unido, interrompido por seu antecessor Mauricio Macri.

Fernández argumentou que a reivindicação das Ilhas Malvinas deveria ser permanente na vida diária dos argentinos.

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