CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Grécia não vai cumprir reforma trabalhista exigida pelo FMI

Ministro do Trabalho da Grécia, George Katrougalos, disse que o país informará aos credores que não pode cumprir as reformas trabalhistas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como uma condição ao seu apoio ao terceiro resgate do país;  governo de esquerda da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva; desacordo sobre a questão pode comprometer o financiamento do resgate de 86 bilhões de euros e minar a confiança global no acordo

Ministro do Trabalho da Grécia, George Katrougalos, disse que o país informará aos credores que não pode cumprir as reformas trabalhistas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como uma condição ao seu apoio ao terceiro resgate do país;  governo de esquerda da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva; desacordo sobre a questão pode comprometer o financiamento do resgate de 86 bilhões de euros e minar a confiança global no acordo (Foto: Paulo Emílio)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Reuters - A Grécia vai dizer aos seus credores que não pode cumprir as reformas trabalhistas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como uma condição ao seu apoio ao terceiro resgate do país, disse à Reuters o ministro do Trabalho, George Katrougalos, em uma entrevista nesta quarta-feira.

O governo de esquerda da Grécia considera a demanda do FMI como uma proibição ao direito dos trabalhadores para negociarem salários e condições em uma base coletiva. O desacordo com o FMI sobre a questão poderia comprometer o seu financiamento do resgate de 86 bilhões de euros e poderia minar a confiança global no acordo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Katrougalos, falando algumas horas antes de se reunir com os chefes de uma missão da União Europeia e do FMI sobre o progresso de resgate da Grécia, disse que Atenas vai lutar para preservar a negociação coletiva e descreveu o FMI como "um jogador extremo".

"Nós queremos restabelecer a negociação coletiva porque ela é o cerne do modelo social europeu", disse Katrougalos. Sob resgates anteriores, a negociação coletiva foi enfraquecida.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Tanto a UE como o FMI dizem que uma força de trabalho inflexível tem colaborado para tornar a Grécia não competitiva, contribuindo para o seu mal-estar econômico, e fontes próximas aos credores dizem que o FMI é especialmente contra a qualquer tentativa do governo grego restaurar o antigo sistema de negociação coletiva.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO