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Lula quer criar o Banco do Sul e um Conselho de Defesa da América do Sul

"Pretendemos fortalecer fortemente as relações multilaterais que nos colocarão em uma posição de independência do mundo", disse o ex-presidente Lula à Telam, agência pública de notícias da Argentina

(Foto: Reprodução)
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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu, em entrevista à Telam - agência pública de notícias da Argentina -, que a primeira onda de governos progressistas da América do Sul falhou em não implantar o Conselho de Defesa Sul-Americano, de não criar o Banco do Sul, visando a integração entre os países da região, e de não avançar na integração regional em questões ligadas a matérias universitárias. Apesar disso, ele afirmou que a situação deverá mudar em breve. 

“Sei os erros que cometemos. Eu sei como éramos ingênuos quando tentamos a aliança. Havia uma grande desconfiança e isso precisava ser quebrado. Não precisamos depender dos Estados Unidos, da União Europeia ou da China”, disse Lula. 

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“Estou convencido de que devemos criar o Banco do Sul, o Conselho de Defesa Sul-americano, criar novas instituições e outros mecanismos que não dependam do Governo, porque é preciso separar, internacionalmente, o papel do Estado do Governo. Pretendemos fortalecer fortemente as relações multilaterais que nos colocarão em uma posição de independência do mundo. Por exemplo, o Banco do Sul. Poderíamos ter criado isso e, infelizmente, não o fizemos”, destacou Lula na entrevista. 

.Ainda segundo ele, os governos progressistas poderiam ter criado “mais parcerias científicas e tecnológicas entre nossas universidades. Quando criei a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-americana, com sede em Foz de Iguaçu) sonhei com uma grande universidade latino-americana para que pudéssemos criar uma doutrina latino-americana, com professores latino-americanos no estudo da América Latina, para que tivéssemos um exemplo de criatividade. Infelizmente, a Unila funciona, mas em uma extensão muito menor do que eu esperava”. 

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Lula disse, ainda,que é preciso mudar a atual situação sócio-econômica da América Latina. “Na América Latina a gente discute muito, a gente fala demais, mas dá tempo para colocar as coisas em prática. Sinceramente, se voltar a ser presidente do Brasil, voltarei com muito mais entusiasmo, com muito mais experiência, e me dedico a cada dia para que se isso acontecer, realmente mudemos nossos países. Não podemos continuar a ser a região mais pobre do mundo. Não podemos continuar a ser os que têm mais analfabetos, os que têm mais fome. Isso não é possível. Depende de nós. E pretendo, junto com outros colegas, fazer a nossa parte.

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