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Mourão: Brasil não seguirá Rússia no reconhecimento das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk

"Não é da nossa visão de relações internacionais. A gente sempre advoga a soberania dos países, e essa questão de separatismo é algo complicado", afirmou

Hamilton Mourão, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)
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247 - O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta quarta-feira (23) que o Brasil não reconhecerá as repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, regiões separatistas da Ucrânia, assim como fez a Rússia.

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A viagem de Jair Bolsonaro (PL) ao território russo e a declaração direcionada ao presidente do país, Vladimir Putin, de que o Brasil é "solidário à Rússia" gerou certas expectativas de que o país poderia também agir no sentido do reconhecimento das repúblicas separatistas.

"Acho difícil isso aí, não é da nossa visão de relações internacionais. A gente sempre advoga a soberania dos países, e essa questão de separatismo é algo complicado", afirmou Mourão. 

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O vice-presidente afirmou que, em sua visão, questões separatistas precisam ser decididas via consultas públicas. "Nós sempre achamos que, por exemplo, para haver uma separação dessa natureza teria que haver um plebiscito, algo assim, de modo que fosse manifestada por uma maioria étnica a vontade de se separar do país ao qual ela pertence. Temos vários países com problemas [com movimentos separatistas], como a Espanha, e isso não pode ser levado da forma como está sendo levado".

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Antes de Mourão, o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, havia se manifestado por um cessar-fogo imediato na região, bem como a "retirada abrangente de tropas e equipamentos militares no terreno". Ele não mencionou, porém, a decisão de Putin de reconhecer os territórios.

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