Na Ucrânia, os EUA se concentram na entrega de armas, não na diplomacia, diz secretário de Estado
Antony Blinken, depois de abastecer a Ucrânia com armas, diz que é preciso "haver uma paz justa e duradoura"
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TASS - No momento, os Estados Unidos preferem fornecer armas e equipamentos militares ao governo de Kiev a contatos diplomáticos com a Rússia, com tema de reconciliação, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na quinta-feira (16).
Na opinião de Blinken, "tem que haver uma paz justa e duradoura" na Ucrânia. "Apenas no sentido de que reflete os princípios da Carta das Nações Unidas. Se é uma paz que permite à Rússia manter todo o território tomado pela força, isso não é justiça", disse o secretário de Estado. Ele também explicou que, "durável" significa "que ninguém quer ver a Rússia repetir isso um ano, dois ou três anos depois".
"Com esses princípios em mente, todos os dias estamos procurando maneiras de ver se podemos encerrar a guerra. Não vejo nenhuma evidência de que agora a Rússia esteja interessada em uma resolução diplomática e negociação que acabe com esta guerra", disse Blinken a repórteres durante sua visita à capital do Níger, Niamey.
"E assim, a maneira mais rápida de acabar com isso é continuar a apoiar a Ucrânia para que ela seja forte no campo de batalha [...] para que, esperançosamente, em algum momento, o Sr. Putin reconheça a realidade de que isso tem que parar, que ele não vai ter sucesso. Quando esse dia chegar, seremos os primeiros a nos engajar para tentar acabar com as coisas. Mas como eu disse, neste momento, pelo menos, não vejo nenhuma evidência disso", acrescentou.
O principal diplomata dos EUA está agora em uma turnê africana que inclui a Etiópia e o Níger. Sua coletiva de imprensa foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do Departamento de Estado no YouTube.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse anteriormente que Moscou ainda está pronta para negociações sobre a Ucrânia. Ele disse que a Rússia ouvirá as propostas do Ocidente se sugerirem discutir maneiras de aliviar as tensões que levem em consideração os interesses de Moscou. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as negociações com o tema Ucrânia deveriam ser conduzidas com Washington em primeiro lugar.
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