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Na Unesco, Brasil se junta aos Brics e se abstém em resolução que condena Rússia pela guerra

Diferentemente do que vem acontecendo em órgãos da ONU, a resolução da Unesco contou com um grande número de abstenções

(Foto: Reuters | PR)
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247 - O governo Jair Bolsonaro mudou de posição e se absteve de votar uma resolução contra a Rússia proposta pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), diz o jornalista Jamil Chade, no UOL. O texto denuncia que "vários edifícios educacionais já foram destruídos ou danificados [na Ucrânia], como o edifício da Universidade Nacional Karazin em Kharkiv".

 “A resolução foi aprovada com 33 apoios, 24 abstenções e um voto contrário, o da Rússia. Essa é a primeira vez que o Itamaraty não vota em apoio a um texto na ONU que condene Moscou, desde o início da guerra. Nenhum país membro dos Brics votou pelo projeto”, ressalta a reportagem. 

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“No Conselho de Segurança da ONU, na Assembleia Geral da ONU e no Conselho de Direitos Humanos, o Brasil adotou uma postura de apoio aos projetos apresentados por americanos e europeus. Mas, em todos os casos, pediu a palavra para criticar partes do texto, o envio de armas e os embargos unilaterais impostos”, observa Chade. 

“Agora, a percepção de que a estratégia de americanos e europeus de promover um cerco diplomático contra a Rússia em todos os organismos internacionais é perigosa e poderá aprofundar a crise. O Brasil tampouco se somou a uma aliança contra a Rússia nesta semana na OMC (Organização Mundial do Comércio)”, acrescenta a reportagem. 

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A opção brasileira pela abstenção, então, “segue o mesmo princípio adotado por China, Índia, África do Sul, Arábia Saudita ou Quênia. A meta é a de criar condições para uma desescalada da tensão, e não encurralar Moscou”. 

O documento também exige "o fim imediato da ofensiva contra a Ucrânia para garantir a proteção contra novos danos e prejuízos ao patrimônio cultural ucraniano natural, construído e móvel em todas as suas formas".

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