CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

'Não tem um palestino que não tenha sofrido pelas mãos de Israel', diz Hasan Rabee

“Ou alguém da família morreu ou algum amigo bem próximo morreu também”, desabafou o palestino naturalizado brasileiro que estava na Faixa de Gaza e foi repatriado pelo governo Lula

Hasan Rabee, Dafne Ashton e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução/YouTube/TV 247)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Palestino naturalizado brasileiro, Hasan Rabee concedeu entrevista à TV 247 neste sábado (9) para falar da situação de familiares e amigos que ainda estão na Faixa de Gaza, território que tem sido intensamente bombardeado por Israel desde outubro, em um verdadeiro genocídio do povo palestino. Rabee deixou Gaza no dia 12 de novembro, junto de outras 31 pessoas, em uma operação de repatriação feita pelo governo Lula (PT).

Questionado sobre a história de sua família, Rabee contou que seu avô foi expulso de onde morava e obrigado a buscar refúgio na Faixa de Gaza. A terra onde ele tinha sua casa é hoje território israelense. “A história que eu conheço e que eu lembro é do meu avô morando em uma cidade do lado do território 48. Quando começaram esses ataques sionistas, eles tomaram a terra dos palestinos, e o meu avô por obrigação saiu dessa cidade do norte, do lado da Faixa de Gaza e chegou na Faixa de Gaza para ficar lá, achando esse lugar seguro, como está acontecendo com nossos familiares hoje. Ele saiu de lá e chegou na Faixa de Gaza, achou que seria uma vida normal, que teria abrigo, que iria seguir a vida dele. E existem outros casos que os palestinos saíram da Palestina antiga e foram para a Jordânia, para o Iraque, Líbano e Síria. Então a gente estava morando no 48, o meu avô, meu bisavô, no que hoje é o território de Israel. Então foi uma obrigação eles saírem de lá, por causa desses ataques sionistas, dos bombardeios. Então eles chegaram na Faixa de Gaza e ficaram”. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Rabee também contou que sua mãe guarda marcas da violência de Israel no próprio corpo. Segundo ele, não há um palestino que não tenha sido vítima da violência sionista. “E lembrando que minha mãe uma vez ficou ferida por Israel, e até hoje dá para ver isso no corpo dela. Um tiro na barriga. Então não existe um palestino que não tenha sofrido pelas mãos de Israel. Não existe. Ou alguém da família morreu ou algum amigo bem próximo morreu também”.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO