Negociações para encerrar conflito na fronteira entre Líbano e Israel começarão no Ramadã, diz premiê
O mês sagrado muçulmano começa na próxima semana, quando vai acontecer uma nova rodada de articulações para deter o genocídio israelense contra palestinos em Gaza
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BEIRUTE (Reuters) - Negociações indiretas para acabar com as hostilidades na fronteira libanesa-israelense começarão durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, que começa na próxima semana, disse o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, nesta terça-feira.
O grupo libanês Hezbollah e Israel têm trocado agressões há quase cinco meses, paralelamente à guerra em Gaza, o que provocou esforços diplomáticos para evitar que a situação piorasse.
Em uma entrevista na noite de terça-feira com a emissora local libanesa Al Jadeed, Mikati disse que a estabilidade de longo prazo na fronteira sul exigiria que Israel parasse de violar a integridade territorial do Líbano e devolvesse territórios que ocupa ao longo da fronteira.
Ele afirmou que o presidente do parlamento do Líbano, Nabih Berri -- que é próximo ao Hezbollah -- está estudando uma proposta sugerida verbalmente pelo enviado dos EUA, Amos Hochstein, que estava em Beirute na segunda-feira.
O Hezbollah é um dos muitos grupos alinhados ao Irã no Oriente Médio que entraram no conflito desde 7 de outubro, quando militantes do Hamas invadiram Israel a partir da Faixa de Gaza, provocando uma feroz ofensiva israelense por terra, ar e mar contra Gaza.
O Hezbollah, um aliado do Hamas, diz que sua campanha tem o objetivo de apoiar os palestinos sob bombardeio israelense.
(Reportagem de Maya Gebeily e Laila Bassam)
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