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Para restaurar confiança, Ocidente precisa desistir da ideia de derrota da Rússia, diz embaixador nos EUA

Ocidente deve aprender a respeitar os interesses fundamentais de outras nações, afirmou o embaixador Anatoly Antonov

Anatoly Antonov, embaixador da Rússia nos EUA (Foto: Anton Novoderezhkin/TASS)
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TASS - O Ocidente deve abandonar a ilusão sobre a possibilidade de infligir uma derrota estratégica à Rússia se quiser recuperar a confiança de Moscou, disse o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov.

"Tudo o que está acontecendo agora é a escolha exclusiva do Ocidente, que pisoteou os fundamentos da diplomacia, o princípio da indivisibilidade da segurança e abusou da confiança da Federação Russa por muitos anos", disse o diplomata, citado pelo canal oficial do Telegram da Embaixada Russa.

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"Para restaurá-la, nossos ex-parceiros devem abandonar ilusões sobre a possibilidade de nos derrotar estrategicamente e aprender a respeitar os interesses fundamentais de outras nações", continuou ele.

Antonov acrescentou que a Rússia não aceitará tentativas de imposição, interferência em seus assuntos internos ou o desejo dos Estados Unidos de impor seus valores e modelo de desenvolvimento estatal.

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A declaração veio em resposta aos comentários do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de que Moscou deveria mudar seu comportamento para ter uma chance de melhorar as relações com os Estados Unidos.

"Não cabe aos americanos nos dar conselhos", disse o embaixador, acrescentando que os funcionários dos EUA expressaram ideias semelhantes mesmo antes do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia e que eles não estavam dispostos a perceber que a Rússia "não abrirá mão de proteger seus interesses vitais e política externa soberana."

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Ele acrescentou que o governo dos EUA deveria "parar de mentir para si mesmo e para os outros".

"Deixe-me lembrar que não foi nosso país que moveu sua máquina de guerra para as fronteiras da Otan e iniciou inúmeras sanções, apostando no colapso da Rússia. Não fomos nós que iniciamos as expulsões em massa de diplomatas e apreendemos propriedades diplomáticas", disse ele.

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