Parlamentares chineses revisam lei de segurança nacional em meio a protestos em Hong Kong
O comitê deve aprovar o projeto de lei até o fim da reunião na terça-feira
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(Reuters) - Parlamentares chineses revisaram o projeto de lei de segurança nacional para Hong Kong durante reunião realizada pelo comitê permanente do Congresso Nacional do Povo, informou a mídia estatal Xinhua neste domingo.
Na reunião, Shen Chunyao, diretor da Comissão de Assuntos Legislativos do comitê permanente, apresentou um relatório sobre o projeto, segundo a Xinhua.
O comitê permanente Congresso geralmente se reúne a cada dois meses, mas a reunião de três dias que começa neste domingo já é a segunda somente neste mês de junho com objetivo de discutir o projeto.
O comitê deve aprovar o projeto de lei até o fim da reunião na terça-feira.
A nova lei de segurança nacional proposta suscita preocupação por parte de ativistas pró-democracia em Hong Kong e de alguns governos estrangeiros sobre como Pequim está corroendo ainda mais a autonomia prometida quando a Grã-Bretanha devolveu o território à China em 1997 sob o sistema “um país, dois sistemas”.
A China disse, no entanto, que o projeto de lei terá como alvo apenas um pequeno grupo de agitadoress uma vez que ele visa a combater o separatismo, a subversão, o terrorismo e a interferência estrangeira em Hong Kong.
Mais detalhes da legislação não foram divulgados.
Dezenas de pessoas são presas em Hong Kong após protesto contra nova lei de segurança nacional
A polícia de Hong Kong prendeu pelo menos 53 pessoas neste domingo após um tumulto durante protesto relativamente pacífico contra a nova legislação de segurança nacional a ser implementada pelo governo chinês.
A polícia antiprotestos estava presente quando várias centenas de pessoas se locomoveram de Jordan para Mong Kok, no distrito de Kowloon, realizando o que estava previsto para ser um “protesto silencioso” contra a lei de segurança.
No entanto, palavras de ordens foram dirigidas à polícia e o tumulto irrompeu em Mong Kok, levando a polícia a usar spray de pimenta para controlar partes da multidão.
A polícia de Hong Kong disse no Facebook que 53 pessoas foram presas e acusadas de reunião ilegal, acrescentando que anteriormente alguns manifestantes tentaram bloquear ruas na região.
A nova lei de segurança nacional proposta suscita preocupação por parte de ativistas pró-democracia em Hong Kong e de alguns governos estrangeiros sobre como Pequim está corroendo ainda mais a autonomia prometida quando a Grã-Bretanha devolveu o território à China em 1997.
“Os governos querem calar nossas bocas e nos expulsar”, afirmou um manifestante, Roy Chan, de 44 anos. “Precisamos permanecer de pé e derrubar todos aqueles que privam a liberdade das pessoas de Hong Kong.”
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