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Parlamento russo aprova uso de tropas na Ucrânia

Presidente russo, Vladimir Putin, pediu à Câmara Alta do Parlamento para aprovar intervenção na região da Crimeia, afirmou o Kremlin em comunicado; Conselho da Federação apoiou com ampla maioria a proposta para usar "as Forças Armadas da Federação Russa no território da Ucrânia até a normalização da situação sociopolítica naquele país"

Russian President Vladimir Putin takes part in a meeting on social and economic development in Moscow's Kremlin December 23, 2013. REUTERS/Mikhail Metzel/RIA Novosti/Kremlin (RUSSIA - Tags: POLITICS BUSINESS) ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLI (Foto: Roberta Namour)
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Felipe Amorim, Opera Mundi - Em resposta a pedido do presidente Vladimir Putin, a câmara alta do Legislativo russo autorizou neste sábado (01/03) por unanimidade o uso em potencial de força militar na Ucrânia. Após a requisição de Moscou, o presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, convocou uma reunião de emergência com sua equipe de defesa nacional para discutir os próximos passos.

Putin enviou o pedido ao Legislativo em função da "situação extraordinária" que ocorre no país vizinho. O chefe de Estado russo afirmou que a medida é necessária para proteger a população de maioria étnica russa que vive na Crimeia, bem como a vida dos oficiais que atuam na base militar que o país mantém na região.

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A legislação do país prevê que o emprego das forças armadas no exterior precise apenas do aval do Senado; a autorização da câmara baixa russa não é necessária.

O líder do Executivo regional da Crimeia já havia pedido à Rússia ajuda para preservar a segurança do território autônomo da Crimeia, região pró-Rússia que possui relativa independência do governo central da Ucrânia.

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Na madrugada de hoje, a chancelaria russa já havia denunciado que homens armados partiram de Kiev em direção e tentaram invadir prédios públicos na capital da Crimeia, distrito pró-Rússia que se opõe ao afastamento do presidente eleito Viktor Yanukovich. O ataque, segundo informou a chancelaria da Rússia, deixou inúmeros feridos.

Autoridades do governo provisório da Ucrânia também afirmaram que militares russos estavam tomando pontos estratégicos na República Autônoma da Crimeia, região que possui relativa independência do governo central da Ucrânia.

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Ontem, o presidente afastado da Ucrânia fez sua primeira aparição pública após deixar Kiev, há uma semana. Em entrevista coletiva em uma cidade no sul da Rússia, Yanukovich afirmou que não foi formalmente deposto e que ainda é o presidente do país. Ele acusou o Ocidente pelo fracasso do acordo firmado com a oposição sob a mediação da União Europeia.

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