Presidente da Ucrânia diz que Rússia prepara pretexto para invadir o país
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que se a Rússia tentar proteger suas fronteiras para proteger seus cidadãos, o país estará começando uma guerra
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247 - O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky —- um comediante de extrema direita que se tornou presidente após o golpe dos Estados Unidos que colocou o país sob o controle do fascismo — disse que se a Rússia tentar proteger suas fronteiras para proteger seus cidadãos, o país estará começando uma guerra.
Segundo o presidente ucraniano, alinhado com os EUA, o argumento russo de proteção de seus cidadãos em Donbass, região ucraniana fronteiriça e em guerra permanente, é um pretexto do governo russo para uma ação militar além de suas fronteiras.
As declarações do governo ucraniano foram publicadas na internet pelo gabinete de Zelensky após reunião entre o líder ucraniano e um grupo de senadores norte-americanos, que tentam colocar a Ucrânia na OTAN para ameaçar o governo de Vladimir Putin.
“O chefe de Estado chamou a atenção para o fato de que a Rússia continua a realizar uma campanha ativa de concessão de passaportes à população de nossos territórios temporariamente ocupados, na tentativa de criar um pretexto para a escalada sob o pretexto de 'proteger os cidadãos russos'”, diz comunicado no site do governo ucraniano.
O governo russo tem mobilizado tropas para a fronteira com o país para se prevenir contra as mobilizações entre a Ucrânia e os EUA.
Guerra civil
A Ucrânia e a Rússia já foram uma só. Kiev, capital ucraniana, é o berço do extinto Império Russo. A separação se deu com o fim da União Soviética, visto que na república socialista a Ucrânia era uma federação separada da federação russa.
Na região de Donbass, na fronteira com a Rússia, parte da população se reconhece como russa, pois abriga uma grande proporção de russos étnicos e falantes de russo, grupos minoritários na Ucrânia.
Desde 2014, após o golpe que destruiu a relação pró-Rússia do governo ucraniano, a região é palco de uma guerra civil. Separatistas estabeleceram repúblicas independentes. Duas autodeclaradas “repúblicas populares” em Donetsk e Lugansk anunciaram que não seriam mais governadas por Kiev e se declararam autônomas.
O governo da Ucrânia acusa a Rússia de conceder passaportes a pessoas em Donbass como o primeiro passo de um plano russo de anexar a região. O Kremlin nega.
As autoridades ucranianas anunciaram em dezembro que não aceitariam passaportes russos concedidos a pessoas que vivem no Donbass ou na Crimeia, região controlada pela Rússia, mas reivindicada pela Ucrânia. Os residentes desses territórios são cidadãos ucranianos, de acordo com Kiev, e aqueles que recebem passaportes russos estão sujeitos a sanções.
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