Rei da Espanha defende repressão na Catalunha
Em discurso nesta terça-feira (03), o rei da Espanha, Felipe 6º, defendeu a repressão policial na Catalunha e a unidade espanhola, sem oferecer algum aceno aos separatistas catalães; no domingo, a violência policial deixou quase 900 feridos em plebiscito para decidir pela independência da região; para o rei espanhol, as autoridades catalãs foram "desleais" ao realizar o plebiscito
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247 - Em discurso nesta terça-feira (03), Felipe 6º, rei da Espanha, defendeu o "firme compromisso da coroa com a democracia e a unidade da Espanha", e não fez nenhum aceno ao separatismo da Catalunha. No domingo, a violência policial deixou quase 900 feridos em plebiscito para decidir pela independência catalã. Para o rei espanhol, as autoridades catalãs foram "desleais" ao realizar o plebiscito. Segundo Felipe 6º, "é responsabilidade do Estado assegurar a ordem constitucional". A Catalunha é uma região autônoma, com um Parlamento e polícia próprios.
O movimento separatista tem crescido desde 2012, mas chegou a seu ápice no dia 1º com o plebiscito separatista. Mais de 90% votaram no "sim". Porém, apenas 42% dos eleitores votaram. O governo central em Madri não reconheceu o plebiscito. Nesta terça, em resposta à violência policial, Barcelona amanheceu em greve. Apenas 25% do transporte público funcionou, mas a infraestrutura nacional - linhas de trem e os aeroportos - operou em normalidade.
O dia transcorreu sem incidentes, após pedidos das autoridades locais por calma. O presidente catalão, Carles Puigdemont, afirmou à população que não se deixasse levar por "provocações". Cerca de 700 mil pessoas participaram de protestos na cidade, segundo o governo catalão. O atrito entre os governos de Madri e de Barcelona é um desafio para a democracia espanhola desde o fim da ditadura de Franco, em 1975.
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