Tóquio alarmada por água, leite e verduras contaminadas
Primeiro-ministro vai televiso para recomendar o no consumo de hortalias; gua est vetada para bebs;exportao de leite afetada
247 - Tóquio, com 12,3 milhões de habitantes, começa a viver em estado de alerta e com mais restrições em razão do desastre nuclear de Fukushima, a 250 quilômetros de distância. Nesta madrugada, o primeiro-ministro Naoto Kan foi à televisão para pedir à população que não consuma verduras provenientes das cidades de Fukushima e da vizinha Ibaraki. Onze tipos de hortaliças entraram na lista negra, entre espinafre, brócolis e couve-flor. Exames apontaram que a presença de Cesio nas verduras ultrapassou em 160 vezes o considerado normal. A água também começa a ser um problema. Os níveis de radiação encontrados num purificador de Tokio apresentaram taxas de presença de iodo duas vezes acima das consideradas normais para o consumo de crianças. As autoridades sanitárias estão aconselhando que não se dê água para os bebês. Um porta-voz do governo recomendou à população, ao mesmo tempo, para não armazenar água engarrafada. “Temos de pensar em Miyagi, Iwate e outras áreas atingidas pelo desastre”, disse Yukio Edano. O que fazer, então?
Mesmo com a grande indústria da pesca japonesa praticamente paralisada, em razão dos estragos causados pelo terremoto e o tsunami, as autoridades decidiram aumentar a fiscalização sobre pescados e frutos do mar. Foi proibida a saída de leite e verduras da região de Fukushima. China, Coréia do Sul, Taiwan e Tailândia instalaram controles para detectar se há radiação nos alimentos importados do Japão. Os Estados Unidos, por seu lado, proibiram a importação de leite, derivados lácteos, verduras frescas e frutas de algumas partes do Japão.
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