Ucrânia condena bombardeios russos no Nordeste enquanto prossegue cerco a último bolsão de resistência em Mariupol
Governo ucraniano afirma que ainda tem soldados lutando na cidade portuária do sudeste
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247 - Autoridades ucranianas condenaram os ataques de artilharia russa a cidades no nordeste e o contínuo cerco à cidade portuária de Mariupol, no sul, da qual Moscou disse ter assumido o controle quase total, após quase dois meses de combates sangrentos, informa a Reuters.
Dezoito pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em bombardeios nos últimos quatro dias na cidade de Kharkiv, no nordeste do país, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
A Rússia nega atacar civis e rejeitou o que a Ucrânia diz ser evidência de atrocidades. Para a Rússia, trata-se de encenações para minar as negociações de paz. Para o governo russo, o que está em curso na Ucrânia é uma operação militar especial para desmilitarizar o país e erradicar o que chama de nacionalistas perigosos. Já a Ucrânia e as potências ocidentais da Otan acusam a Rússia de estar realizando uma guerra de agressão.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que as tropas de seu país em Mariupol ainda estavam lutando no domingo, apesar da exigência russa de rendição.
"A cidade ainda não caiu", disse ele neste domingo (16) ao programa "This Week" da ABC, acrescentando que os soldados ucranianos continuavam a controlar algumas partes da cidade do sudeste.
No sábado, a Rússia disse que tinha o controle de áreas urbanas, com alguns combatentes ucranianos permanecendo na siderúrgica Azovstal.
Capturar Mariupol, o principal porto da região de Donbass, seria uma conquista estratégica para a Rússia, ligando o território ocupado por separatistas pró-Rússia no leste com a região da Crimeia, anexada que se reunificou com Moscou em 2014.
Serhiy Gaidai, o governador da região vizinha de Luhansk, que tem vivido intensos combates, repetiu um apelo para que as pessoas evacuem a região.
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