Volume de comércio entre Rússia e China ultrapassa US$ 130 bilhões e bate marca histórica
Transações econômicas evidenciam relação cada vez mais sólida entre Vladimir Putin e Xi Jinping
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Sputnik – O volume de comércio entre a Rússia e a China, de janeiro a novembro deste ano, ultrapassou US$ 130 bilhões (R$ 732,5 bilhões) e deve atingir recorde histórico no final de 2021.
As relações entre Rússia e China seguem se desenvolvendo e abrindo caminhos para o comércio entre os dois países, escreve o portal RT.
O embaixador da Rússia na China, Andrey Denisov, disse nesta terça-feira (28) que "a cooperação prática [entre os dois países] está se desenvolvendo ativamente", e revelou alguns números que sustentam essa tese.
Segundo ele, de janeiro a novembro, o comércio entre as nações ultrapassou US$ 130 bilhões (R$ 732,5 bilhões). Ele acrescentou que, "sem dúvida, um novo recorde será estabelecido no final do ano".
O funcionário do governo russo acrescentou que os dois países estão trabalhando em conjunto para atingir US$ 200 bilhões (R$ 1,12 trilhão) em volume de negócios anualmente em um futuro próximo.
No início deste mês, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês Xi Jinping, conversaram por vídeo em meio à escalada das tensões entre as duas nações e o Ocidente.
Após as discussões, o Kremlin revelou que os dois líderes concordaram em desenvolver um sistema financeiro compartilhado para reduzir a dependência de plataformas dominadas pelos Estados Unidos.
A China é o principal importador da Rússia de produtos não energéticos não primários desde 2016.
De acordo com o Centro de Exportação da Rússia (REC), as entregas desses produtos vêm crescendo há sete anos consecutivos, e essa tendência continuou em 2021.
Produtos que apresentaram maior crescimento são cobre, alumínio, ferro reduzido direto, fio de cobre, fertilizantes, madeira serrada, oleaginosas, crustáceos, papel e papelão.
China e a Rússia também acertaram, desde 2018, um acordo sobre energia em razão de fatores econômicos, já que a Rússia é um gigante de recursos e os chineses aumentaram rapidamente o consumo de energia nos últimos anos.
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