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Veja números da inflação nas principais capitais brasileiras. Curitiba-PR é a mais prejudicada

(Foto: Pexels)
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A inflação sem freios provocada pelas políticas adotadas no governo de Jair Bolsonaro está prejudicando a maioria dos brasileiros, especialmente os mais pobres. Entretanto, algumas cidades e regiões sofrem mais do que as outras com a alta nos preços. Mensalmente, o IBGE divulga dados detalhados sobre a inflação nas principais capitais do país. O levantamento exibe os índices do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que engloba os brasileiros que ganham entre 1 e 40 salários mínimos, e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que analisa o impacto entre os que ganham entre 1 e 5 salários mínimos, ou seja, aqueles que tendem a gastar mais com os itens básicos e sentir de forma mais agressiva os efeitos das subidas.

Considerando o IPCA, o pior índice do mês de setembro foi registrado na capital do Acre, Rio Branco, com alta de 1,56% nos preços. Entretanto, a capital onde os mais pobres foram mais prejudicados foi Curitiba, no Paraná. O INPC da capital paranaense teve alta de 1,65%, enquanto em Rio Branco a subida foi de 1,35%. Curitiba também registrou a segunda maior subida do IPCA, um pouco atrás da cidade acreana, com 1,54%.

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Viver com o básico em Curitiba está bem mais difícil. Uma pesquisa recente feita e divulgada pela PUCPR levantou que a cesta básica na capital paranaense ficou 20% mais cara nos últimos 12 meses, aumento quatro pontos percentuais maior do que a média nacional e sete pontos percentuais acima da inflação acumulada do período na cidade considerando o IPCA. Além da alta do dólar, da crise sanitária e dos outros fatores que fizeram os preços dispararem em todo o país, a cidade também vem sendo severamente prejudicada por uma crise hídrica que se agravou em março de 2020, justamente no início da pandemia.

Em Porto Alegre-RS, a situação também está crítica. A capital gaúcha teve o terceiro pior índice no IPCA, com 1,53%, e o segundo pior no INPC, com 1,48%. Entre as divulgadas pelo IBGE, apenas duas capitais tiveram aumentos no IPCA menores do que 1%: Goiânia-GO e Brasília-DF. Considerando o INPC, São Luís-MA e Belém-PA também entram na lista.

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O cenário aumentou a preocupação entre os brasileiros, que passaram a se interessar mais pelos índices de inflação. Afinal, conhecer os aumentos é uma maneira de não ter nenhuma surpresa no orçamento mensal, possibilitando reajustes e cortes quando necessário. Segundo dados levantados pelo portal MonederoSmart, o número de buscas na internet brasileira sobre a inflação foi 185% maior em setembro do que no início do ano.

A tendência é que a situação fique ainda mais crítica. A prévia da inflação para outubro em todo o país é de aumento de 1,20%, o maior índice para o mês desde 1995. Isso significa que a subida nos preços foi maior do que a registrada entre setembro e outubro, de 1,14%.

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