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2014: FHC prevê “nuvens pesadas” na economia

Em mensagem de fim de ano, postada no Facebook, ex-presidente tucano parece torcer pela "tempestade perfeita"; ele afirma que "ano que termina não foi dos melhores para o país"; segundo FHC, "nuvens pesadas rondam a economia", com a complicação de "contas públicas e inflação perigosa"; mesmo quando admite avanços, tom é pessimista: "felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?"; FHC diz ainda que população está inconformada "com a patifaria política e com a corrupção" e faz elogios ao STF e às manifestações de rua; por fim, pede que "o despertar do povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis"

Em mensagem de fim de ano, postada no Facebook, ex-presidente tucano parece torcer pela "tempestade perfeita"; ele afirma que "ano que termina não foi dos melhores para o país"; segundo FHC, "nuvens pesadas rondam a economia", com a complicação de "contas públicas e inflação perigosa"; mesmo quando admite avanços, tom é pessimista: "felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?"; FHC diz ainda que população está inconformada "com a patifaria política e com a corrupção" e faz elogios ao STF e às manifestações de rua; por fim, pede que "o despertar do povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis" (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não desistiu da "tempestade perfeita". Em sua mensagem de fim de ano, postada no Facebook, ele avalia que o "ano que termina não foi dos melhores para o país" e afirma que "nuvens pesadas rondam a economia". O tom é sinistro. "Contas públicas se complicam, inflação perigosa", escreveu ele.

Mesmo quando admite poucos avanços, o tom do político tucano é pessimista: "Felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?". E cita dois "sinais alentadores": a população tomou as ruas exigindo seus direitos e demonstra "inconformidade com a patifaria política e com a corrupção" e o STF "mostrou que mesmo os poderosos têm de obedecer às leis, pagando os desvios de comportamento com o preço da liberdade".

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Neste ano, o Supremo Tribunal Federal poderá colocar em pauta o chamado "mensalão tucano", que envolve o ex-governador e atual deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Embora tenha instituído o regime de metas de inflação, no seu segundo mandato, FHC não foi capaz de cumpri-las e atribuiu a alta dos preços, que superou dois dígitos, em seu segundo ano de governo, ao temor dos mercados em relação ao PT. De 2003 (já no governo Lula) em diante, ela só não foi cumprida no primeiro ano (leia mais aqui).

"Meus votos para 2014, além dos relativos ao bem estar das pessoas e ao aumento da solidariedade entre nós, são de que o início de despertar do povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros. Líderes que ofereçam prosperidade duradoura e garantam as liberdades individuais e coletivas", escreveu Fernando Henrique.

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Segundo o ex-presidente tucano, "ano eleitoral é sempre ano de expectativas de mudanças".

Leia a íntegra de sua mensagem:

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"O ano que termina não foi dos melhores para o país: nuvens pesadas rondam a economia, contas públicas se complicam, inflação perigosa. Felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?

Há, entretanto, sinais alentadores: a população tomou as ruas para exigir melhor qualidade de vida, demonstrando inconformidade com a patifaria política e com a corrupção. E o Supremo Tribunal Federal mostrou que mesmo os poderosos têm de obedecer às leis, pagando os desvios de comportamento com o preço da liberdade. Sopra, pois, a esperança.

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Meus votos para 2014, além dos relativos ao bem estar das pessoas e ao aumento da solidariedade entre nós, são de que o início de despertar do povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros. Líderes que ofereçam prosperidade duradoura e garantam as liberdades individuais e coletivas. Ano eleitoral é sempre ano de expectativas de mudanças. Que elas venham e nos levem a um futuro melhor".

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