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Abin de Bolsonaro usou drones para monitorar residência de Camilo Santana, ex-governador do Ceará

Segundo a PF, o monitoramento da casa do ministro não se tratava de uma operação de inteligência legítima da Abin, mas sim de uma "simples ação de inteligência de acompanhamento"

Ministro da Educação, Camilo Santana (Foto: © Luis Fortes/MEC)
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247 - Investigação da Polícia Federal (PF) aponta que a Abin de Bolsonaro, que espionou ilegalmente opositores e autoridades, teve como um de seus alvos o ex-governador do Ceará Camilo Santana. De acordo com reportagem do Metrópoles, houve o emprego de drones pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente a residência do ministro da Educação,Camilo Santana (PT).

Segundo a PF, Paulo Magno, supostamente responsável pela gestão do software espião First Mile, foi flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do ex-governador, evidenciando a total ilicitude das práticas.

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Os investigadores destacam que o monitoramento da casa do ministro da Educação não se tratava de uma operação de inteligência legítima da Abin, mas sim de uma "simples ação de inteligência de acompanhamento", caracterizada pela ausência dos procedimentos necessários.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação, afirmou em sua decisão que a Abin, durante a gestão Bolsonaro, teria instrumentalizado a agência de inteligência para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político e autoridades públicas, sem a devida autorização judicial. Moraes também autorizou a quebra do sigilo de dados sobre a operação.

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A PF revelou ainda outra prática ilegal da Abin, relacionada a uma ação de contrainteligência para interferir em investigações da própria PF. Entre os casos citados, destaca-se a tentativa de influenciar investigações sobre Renan Bolsonaro, filho do então presidente, que era alvo da Superintendência da PF no Distrito Federal por tráfico de influência.

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