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AGU omitiu informações sobre Moreira Franco ao Supremo

A Advocacia-Geral da União não repassou ao STF a informação de que Moreira Franco fora denunciado, em outubro do ano passado, pelo uso indevido de dinheiro público na compra de passagens aéreas quando era deputado; o pedido de informações sobre Franco foi feito pelo ministro Celso de Mello antes do julgamento de pedido da Rede para afastar Moreira de sua pasta sob a alegação de que ele foi nomeado para o cargo de ministro para ser blindado nas investigações da Lava Jato

Ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A Advocacia-Geral da União omitiu das informações enviadas ao Supremo Tribunal Federal que o ministro Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) foi denunciado pelo uso indevido de dinheiro público na compra de passagens aéreas quando era deputado. A acusação sobre as passagens foi apresentada em outubro do ano passado para o próprio Supremo. A corte ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia, que acusa Moreira de peculato.

As informações são de reportagem de Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo

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"Ele foi um dos 440 deputados acusados pelo caso que ficou conhecido como "a farra das passagens" –entre 2007 e 2009, parlamentares teriam usado irregularmente passagens pagas pela Câmara. Moreira Franco nega as acusações.

O ministro Celso de Mello pediu as informações para julgar um pedido da Rede para afastar Moreira de sua pasta sob a alegação de que ele foi nomeado para o cargo de ministro para ser blindado nas investigações da Lava Jato.

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Moreira Franco, citado 34 vezes na delação de um executivo da Odebrecht, não tinha status de ministro e poderia ser julgado por Sergio Moro, juiz que cuida da operação na primeira instância, considerado mais duro e mais rápido do que o Supremo.

Com a nomeação, julgada legal por Celso de Mello na última terça (14), Moreira Franco só poderá ser investigado pelo Supremo.

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Os esclarecimentos da AGU dizem que Moreira Franco não é investigado. 'Não há qualquer investigação em curso contra o ministro", afirma um dos trechos. Noutro, os advogados da AGU escrevem que o ministro "não é sequer investigado em qualquer inquérito ou procedimento'."

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