Aras apura se Pazuello cometeu falsidade ideológica por uso de documento com nomes de cientistas que negaram autoria

O ato pode ser enquadrado como falsidade ideológica e fraude processual

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que apura de forma preliminar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por ter incluído informações, nos autos de duas ações no Supremo Tribunal Federal, sobre o plano nacional de vacinação contra a Covid-19, com a assinatura de vários pesquisadores, que, segundo nota por eles divulgada posteriormente, não tiveram sequer acesso ao documento. O ato pode ser enquadrado como falsidade ideológica e fraude processual. A reportagem é do jornal O Globo. 

Segundo a reportagem, ao responder a um pedido de apuração feito pela deputada Natália Bonavides (PT-RN) sobre o fato, Aras informou que já tramita na PGR uma investigação preliminar do relatado pela parlamentar.

"Nesta Procuradoria-Geral da República já tramita Notícia de Fato destinada à averiguação preliminar do acontecimento ora relatado pela Deputada Federal noticiante (...) Eventual surgimento de indícios razoáveis de prática criminosa pela autoridade noticiada ensejará, pois, a adoção das providências necessárias à persecução penal", afirmou Aras, ao arquivar o pedido da deputada.

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