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Bancada do PSDB na Câmara quer desembarque do governo Temer

Caso prevaleça o desejo da maioria e não o dos caciques do partido, o PSDB deverá selar o seu desembarque do governo Michel Temer na próxima semana; na terça-feira (6), os chamados "cabeças pretas", a ala mais jovem e maioria da bancada tucana - 31 dos 46 deputados federais da legenda  - deverá defender que ficar ao lado de Temer, mesmo ocupando ministérios e outros cargos nas altas esferas federais, trará prejuízos ao partido nas eleições de 2018; "Mais do que decidir se afastar do governo, o PSDB precisa se reinventar, se reconstruir", destacou o presidente do PSDB no Rio de Janeiro, deputado Octávio Leite

Otávio Leite (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Caso prevaleça o desejo da maioria e não o dos caciques do partido, o PSDB deverá selar o seu desembarque do governo Michel Temer na próxima semana. Na terça-feira (6), os chamados "cabeças pretas", a ala mais jovem e maioria da bancada tucana de 46 deputados federais da legenda deverá defender que ficar ao lado de Temer, mesmo ocupando ministérios e outros cargos nas altas esferas federais, trará prejuízos ao partido nas eleições de 2018.

Os parlamentares avaliam que em curto prazo é necessário organizar uma movimentação interna que resulte na redefinição das estratégias tucanas em médio e longo prazo. Segundo esta ala do PSDB, o partido não pode apoiar um presidente investigado por corrupção e nem ficar omisso às denúncias que atingem diretamente a própria legenda

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"Mais do que decidir se afastar do governo, o PSDB precisa se reinventar, se reconstruir", destacou o presidente do PSDB no Rio de Janeiro, deputado Octávio Leite. "Defendo que se deflagre uma ampla discussão para nos organizarmos para as eleições de 2018 em cima de princípios e bandeiras políticas claras", disse Leite em entrevista ao Congresso em Foco.

Apesar da afirmação, o parlamentar disse que o partido precisa ter responsabilidade epara com o país. "Não vamos cerrar fileiras com os que querem o pior porque o Brasil é um paciente em risco e que precisa de um controle em sintonia fina. A crise é um nó maior do que aparenta e um nó difícil de desatar", acrescentou.

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A reunião da bancada do PSDB será realizada no mesmo dia em que o Tribunal Superior Eleitoral iniciará o julgamento da chapa Dilma-Temer. O TSE julgará a ação impetrada pelo próprio PSDB onde a legenda acusa a chapa Dilma Rousseff – Michel Temer de diversos cries eleitorais durante a campanha presidencial de 2014.

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