Eduardo Cunha pode ser abandonado por todos os seus advogados
A ofensiva do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha contra o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, abriu uma crise entre o deputado cassado e sua equipe de defesa: todos os advogados que representam o ex-deputado ameaçaram abandoná-lo; o criminalista Rodrigo Rios foi o único que, de fato, oficializou a desvinculação; os demais permaneceram, após um apelo da família do peemedebista: a ofensiva de Cunha –que acusou Fachin de favorecer a JBS– foi vista como um “tiro na cabeça”
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247 - A decisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de partir para o enfrentamento e fazer acusações ao relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Edson Fachin, abriu uma crise entre o peemedebista e os diversos escritórios que fazem sua defesa na Lava Jato. Todos os advogados que representam o ex-deputado ameaçaram abandoná-lo. O criminalista Rodrigo Rios foi o único que, de fato, oficializou a desvinculação. Os demais permaneceram, após um apelo da família do peemedebista.
A ofensiva de Cunha –que acusou Fachin de favorecer a JBS– foi vista como um “tiro na cabeça”. Aliados do peemedebista lembram que há forte espírito de corpo no STF e que a pressão sobre o ministro deve ter o efeito oposto ao desejado pelo ex-deputado.
Ex-presidente da Câmara, Cunha viu naufragar nas últimas semanas sua tentativa de fechar delação com a PGR — ao menos sob o mandato de Rodrigo Janot. Ele tem insinuado que fará nova oferta quando Raquel Dodge assumir a Procuradoria. Esqueceu-se, porém, de que caberá a Fachin homologar eventual acordo.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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