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Falcão: PT vai defender a democracia contra o golpe

Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, partido vai voltar às ruas ao lado dos movimentos sociais para defender a democracia contra o que chama de "golpe", classificando de "manifestação raivosa" a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída "honrosa" para Dilma seria a renúncia: "Vamos no dia 20 com essa expectativa de defender os direitos dos trabalhadores, defender a democracia contra o golpe e nos solidarizar com aqueles que querem algumas mudanças na atual política econômica"

Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, partido vai voltar às ruas ao lado dos movimentos sociais para defender a democracia contra o que chama de "golpe", classificando de "manifestação raivosa" a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída "honrosa" para Dilma seria a renúncia: "Vamos no dia 20 com essa expectativa de defender os direitos dos trabalhadores, defender a democracia contra o golpe e nos solidarizar com aqueles que querem algumas mudanças na atual política econômica" (Foto: Roberta Namour)
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Por Patricia Duarte e Maria Pia Palermo
SÃO PAULO (Reuters) - O PT voltará às ruas para se conectar com sua base, ao lado de movimentos contrários à política econômica do governo, mas não pretende competir com o protesto de domingo, que teve dois alvos muito bem planejados, na avaliação do presidente do partido, Rui Falcão: o impeachment da presidente Dilma Rousseff e atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o presidente do PT, o principal é defender a democracia contra o que chama de "golpe", classificando de "manifestação raivosa" a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída "honrosa" para Dilma seria a renúncia.

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"Para nós, o foco principal é a defesa da democracia contra o golpe", afirmou Falcão em entrevista à Reuters na tarde desta segunda-feira, um dia após as manifestações que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas do país contra o governo.

Na próxima quinta-feira, diversas entidades representantes de movimentos sociais e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras organizações, marcaram manifestações em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, para defender o governo Dilma, que enfrenta a pior avaliação de um presidente desde o início dos anos 1990. Entre outras reivindicações, vão se posicionar contra a atual política econômica, mas o PT não.

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"Nós apoiamos o dia 20 e não subscrevemos o manifesto de convocação, que quase que prioriza o fora (o ministro da Fazenda, Joaquim) Levy", afirmou Falcão, acrescentando que não acredita que, ao participar dessas manifestações, possa haver mensagens cruzadas ao PT.

"O PT estará lá com carro de som, com bandeiras defendendo a democracia contra o golpe", afirmou ele.

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"Vamos no dia 20 com essa expectativa de defender os direitos dos trabalhadores, defender a democracia contra o golpe e nos solidarizar com aqueles que querem algumas mudanças na atual política econômica."

No momento em que fala em se aproximar das bases sociais e fazer o PT voltar às suas origens, em retomar o diálogo com "olho no olho",

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Falcão disse que o partido não apoia integralmente a Agenda Brasil, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em troca de uma certa blindagem ao governo no Congresso Nacional diante da chamada pauta-bomba proposta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Falcão, cobrar por consultas do SUS é uma delas.

FHC RAIVOSO

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Falcão avaliou que as manifestações de domingo, apesar de terem levado um número menor de pessoas às ruas do que em março, foram mais focadas, a favor do afastamento de Dilma e contra Lula. Dentro dessa organização, na avaliação dele, políticos da oposição aproveitaram o momento para aparecer.

"E teve essa manifestação raivosa agora do Fernando Henrique... Quem quebrou o Brasil três vezes não deveria pedir para a presidente renunciar", afirmou, defendendo que essa ofensiva da oposição veio diante do refluxo da tese do impeachment de Dilma na semana passada.

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O presidente do PT reconhece que há insatisfação e críticas da população ao governo e disse que o partido errou ao aceitar financiamento empresarial. "Nós não tínhamos o direito de ficar parecido com os outros partidos nesta questão."

Sobre o governo, ele afirmou que não houve corrupção. "Dilma e o governo não estão envolvidos com corrupção."

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