CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Luis Miguel: não há democracia se a questão militar não for enfrentada

"É possível e necessário discutir os erros e vacilos de Evo. Mas, para além deles, o golpe na Bolívia faz refletir sobre duas questões", escreve o analista político Luis Felipe Miguel. "Uma questão é que não teremos possibilidade de democracia e progresso social na América Latina enquanto a questão militar não for enfrentada"

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Luis Felipe Miguel, em seu Facebook

Não estudo os processos políticos da América hispânica, por isso prefiro ser cauteloso ao tecer comentários.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Mas está claro que na Bolívia aconteceu um golpe militar (a Folha de S. Paulo, tão afeita a eufemismos, diz que as forças armadas "sugeriram" que Evo Morales renunciasse).

A América Latina não tinha ingressado na era dos golpes de novo tipo, que mantêm a fachada do respeito à lei e nos quais os militares ficam à sombra? Pois parece que, quando necessário, um golpe à moda antiga permanece como opção.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

É possível e necessário discutir os erros e vacilos de Evo. Mas, para além deles, o golpe na Bolívia faz refletir sobre duas questões.

Uma questão é que não teremos possibilidade de democracia e progresso social na América Latina enquanto a questão militar não for enfrentada.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A outra questão, mais geral, é sobre o que parece ser uma fragilidade intrínseca a processos de transformação social que não nascem de uma ruptura revolucionária. E isso mesmo no caso da Bolívia, em que houve um esforço sério de construção de novas instituições estatais.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO