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'Povo tem expectativa grande com Lula e o mundo espera a volta de um Brasil pacificador', diz Rui Costa

O ex-governador tomou posse nesta segunda-feira como ministro da Casa Civil e pediu aos ministros "vaidade lá embaixo" e união em torno do "projeto coletivo" do governo

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, assume o cargo em uma cerimônia no Salão Oeste do Palácio do Planalto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247 - Ao tomar posse como ministro da Casa Civil nesta segunda-feira (2), o ex-governador Rui Costa (PT) pediu aos ministros que acompanhavam a cerimônia união em torno do "projeto coletivo" do governo Lula (PT). Ele ainda afirmou que a expectativa do Brasil e do mundo em torno dos próximos quatro anos é "gigantesca". 

"Um projeto coletivo dá certo quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo do projeto coletivo. Isso é fundamental", declarou. "O povo brasileiro está esperando muito de cada um de nós. Vamos juntos, com a vaidade individual lá embaixo, mas com a vontade coletiva muito grande de acertar".

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"Quero que a gente possa refletir a enorme, gigantesca expectativa que o povo brasileiro tem do nosso presidente Lula. Todas as pesquisas reveladas apontam que mesmo aqueles que não votaram nele estão esperançosos de que ele vai melhorar nosso país. Pela presença de representantes internacionais, pela repercussão em todas as nações do mundo da sua eleição, eu diria que o mundo inteiro tem uma grande expectativa do Brasil, do presidente Lula, de retomada do Brasil como ator e como sujeito de um planeta melhor, ambientalmente sustentável. E o Brasil é muito relevante nesse debate. Assim como o Brasil sempre foi muito relevante como uma palavra pacificadora no mundo, como um país que sempre levou a mensagem de paz e de tentativa de buscar a solução dos conflitos internacionais a partir do diálogo. Então o mundo inteiro tem uma expectativa grande", afirmou.

Rui Costa se comprometeu a trabalhar pelo combate à pobreza e pela intensificação do diálogo entre o governo e o setor produtivo brasileiro. "O povo brasileiro votou no Lula porque espera sair às ruas e não ver tanta gente embaixo dos viadutos pedindo ajuda para sobreviver, para comer. O povo brasileiro votou no Lula porque quer paz. E o Lula escolheu [como slogan] 'união e reconstrução'. Estas serão as duas palavras que simbolizarão esse governo. Unir o Brasil, os diferentes. Unir não significa anular as ideias diferentes, significa buscar consensos. E consenso se busca não na anulação das opiniões individuais, mas se busca onde cada um abre mão da sua posição original e busca encontrar um meio termo".

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"Nós buscaremos um diálogo intenso com o setor produtivo, com a sociedade. A orientação do presidente Lula é de discutir com todos os atores, econômicos, sociais, a retomada de um país que vai crescer, acelerar dialogando. Então sentaremos com cada ministro e vamos buscar intensificar com o ministro Padilha [Relações Institucionais] o pacto federativo, discutindo com os governadores. O presidente Lula quer fazer ainda em janeiro uma reunião com os governadores para que juntos possamos regularmente ao longo do ano definir pautas, afunilar posições e tenhamos uma governança para o país não de imposição ou de falta de diálogo. Ao contrário. Para que juntos possamos construir uma pauta comum", afirmou mais adiante.

Além da reunião coletiva, segundo ele, Lula fará uma rodada de reuniões individuais na semana que vem com todos os governadores. "Buscaremos agendar na semana que vem uma reunião com cada ministro para que, juntos, possamos definir as prioridades que serão homologadas pelo presidente da República, e essas prioridades serão monitoradas pela Casa Civil, com prazos, porque o povo tem pressa".

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As prioridades de Rui Costa à frente da Casa Civil serão, segundo ele próprio, "a retomada do Brasil" para "sair desse momento de paralisia completa". "Nem mesmo sabemos quantas obras no Brasil estão paralisadas. Isso é uma demonstração do caos que estamos recebendo. E, ao buscar detalhar isso, a transição verificou inclusive que obras foram deletadas dos arquivos, como se concluídas estivessem. Como se o governo federal dissesse que aquela creche que está com 70% de execução, como a responsabilidade é do prefeito, não é mais minha, apaga do sistema e passa a ser um problema do prefeito em uma tomada de contas junto ao Ministério Público. Não. É problema nosso e vamos resolver logo no início".

Costa também falou sobre a necessidade de aumentar o diálogo com o setor agrícola do país, fazendo inclusive a ponte entre os pequenos e grandes produtores. "Nós buscaremos construir a agricultura brasileira e definitivamente superar esse conceito de que as agriculturas são antagônicas. Construímos e dialogamos na Bahia nos últimos anos um diálogo intenso com o agro do oeste da Bahia, que é fortíssimo, com a agricultura familiar. Fizemos inclusive projetos comuns de parcerias, onde o maior ajuda a transferir tecnologia para o menor, onde o maior demanda e compra produção com preço definido do menor, onde a agroindústria faz contratos de longo prazo com a agricultura familiar, que permite a sustentabilidade desses projetos. Então nós trabalharemos também para unir o setor agrícola brasileiro. Todos são brasileiros, a economia brasileira precisa do agronegócio. Nós haveremos de deixar no passado triste da história do Brasil esse momento de tensão".

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