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Rui Costa Pimenta: o trabalhador precisa reagir à política genocida de Bolsonaro na pandemia

Para o dirigente do PCO, “os trabalhadores têm que entrar em greve e obrigar os empresários a pagar seus salários”. Assista na TV 247

Rui Costa Pimenta; esterilização de vias e pessoas com máscaras (Foto: 247 | Max Haack/Secom | Roberto Parizotti)
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247 - O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, comentou  em entrevista à TV 247 a crise do governo de Jair Bolsonaro diante do aprofundamento do coronavírus no Brasil. Para ele, os panelaços, que ocorrem contra Bolsonaro há mais de uma semana, refletem uma situação existente no país. “Caiu a ficha de todo mundo que, com o governo Bolsonaro, isso [coronavírus] vai ser um grande desastre”, afirmou.

O analista reforça o caráter mundial da crise gerada pelo coronavírus. O capitalismo, diz, está em uma situação “que o desastre é uma coisa natural”, e esta situação piora quando “o país está sem governo federal”, como é o caso do Brasil. Por isso, declara que a situação está se conformando no sentido do desgaste do governo. Rui reforça que Bolsonaro está “por um fio” e “não consegue se posicionar diante da crise”.

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O dirigente do PCO ressalta que os mais prejudicados pela crise são os mais pobres, que não conseguem ficar em quarentena, pois precisam sair para trabalhar para garantir o mínimo de sustento. Pimenta afirma que tanto Bolsonaro quanto os governos estaduais não têm medidas para conter a crise. Ou melhor, segundo ele, as medidas adotadas são “sem perspectiva”. Isso porque os governantes se colocaram em uma política contra a testagem massiva da população, o que facilitaria no combate ao vírus, como afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS). E também porque não querem ter gastos para resolver a crise - o que é totalmente necessário, para o presidente do PCO. Por isso, a quarentena, defendida pelos governadores, é uma “medida desesperada”, em sua avaliação.

Rui Costa Pimenta criticou também a política de Bolsonaro de favorecer os capitalistas enquanto o povo sofre. Ele denunciou o fato de que o presidente não toma nenhuma medida social e, ainda por cima, realiza medidas para atacar os trabalhadores. A Medida Provisória de Bolsonaro que permitia a suspensão do contrato de trabalho por quatro meses e - artigo que acabou sendo revogado - e que permite que trabalhadores detectados com coronavírus possam ser demitidos é tão ruim que “foi rejeitada universalmente”, inclusive pela direita, disse ele.

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“Salvar os empresários com dinheiro público enquanto o povo morre nos hospitais é uma política criminosa”, disse. “Os trabalhadores têm que entrar em greve e obrigar os empresários a pagar seus salários”, afirma. Ele ainda reforça que se uma empresa capitalista “for à falência, o governo tem que confiscar a empresa e estatizar”. Os empresários preferem colocar as pessoas em risco do que parar as atividades, diz ele. “Esses capitalistas são uns vampiros, e são a primeira linha da falência”, afirma. E ainda lembrou que favorecer os empresários e atacar os trabalhadores é “típico de um governo fascista”. Para ele, trata-se de uma questão de escolha: ou salva os grandes empresários, ou salva a maioria da população. Por isso classifica a política de Bolsonaro como “genocida”.

Contra isso, Rui defende que sejam feitas medidas sociais para ajudar a população, além de ressaltar a necessidade de os trabalhadores se colocarem à altura para derrotar a política de Bolsonaro.

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