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Brasília

Dilma: “Direitos humanos sucumbem sem democracia”

Em uma nova defesa contra o golpe, a presidente afirmou em discurso nesta sexta-feira 11, durante entrega do Prêmio dos Direitos Humanos 2015, no Palácio do Planalto, que "sem democracia, não tem direitos humanos crescendo e se incorporando. E sem direitos você também não tem democracia"; Dilma Rousseff disse não ter se surpreendido com a manifestação do PSDB, na noite passada, de adesão formal à defesa do impeachment; "Não é nenhuma novidade, né. A base do pedido aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o PSDB. Ou alguém aqui desconhece esse fato? Porque se não, fica um pouco hipócrita da nossa parte. Nós fingimos que não sabemos disso"; a presidente também afirmou que, para o governo, não interessa interferir no PT, nem no PMDB

Brasília - DF, 11/12/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega do Prêmio Direitos Humanos 2015 - 21ª Edição. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Gisele Federicce)
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247 – A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a democracia no Brasil em evento realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e destacou que "o governo lutará contra o impeachment". Em seu discurso na entrega do Prêmio dos Direitos Humanos 2015, Dilma ressaltou que "os direitos humanos sucumbem sem democracia".

"Sem democracia, não tem direitos humanos crescendo e se incorporando. E sem direitos você também não tem democracia", disse. "Não há democracia sem respeito aos direitos humanos", completou. "Sigamos investindo na promoção e ampliação dos direitos de nossas cidadãs e cidadãos e no fortalecimento da nossa democracia". 

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Também participaram da cerimônia o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes.

Em coletiva à imprensa após o evento, Dilma lembrou: "Somos uma democracia bastante jovem ainda". E informou ainda que a conversa que teve com o vice-presidente, Michel Temer, na quarta-feira foi "pessoal e institucionalmente, do meu ponto de vista, muito rica".

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Dilma também destacou que "o governo não tem interesse em interferir no PMDB, nem no PT, nem no PR...", quando questionada se havia algum risco de rompimento do PMDB com o governo.

Sobre a manifestação do PSDB em defesa do impeachment, feita nesta quinta-feira após reunião da cúpula do partido, ela comentou: "Não é nenhuma novidade, né. Não é possível que os jornalistas aqui presentes tenham se surpreendido. A base do pedido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o PSDB. Ou alguém aqui desconhece esse fato? Porque se não fica um pouco hipócrita da nossa parte. Nós fingimos que não sabemos disso".

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil:

Dilma: governo não vai interferir em posição da base aliada sobre impeachment

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Luana Lourenço - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que o governo lutará contra o processo de impeachment. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PSMB), aceitou o pedido de abertura. Segundo a presidenta, o governo não pretende interferir na posição dos partidos da base aliada do governo no Congresso durante o andamento do processo, mas vai trabalhar pela manutenção de seu mandato.

"O governo não tem o menor interesse em interferir nem no PT, nem no PMDB, nem no PR. Agora, o governo lutará contra o impeachment", disse a presidenta a jornalistas, em entrevista após a entrega do 21º Prêmio Direitos Humanos, no Palácio do Planalto.

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Perguntada sobre a unificação da posição do PSDB em apoio à abertura de processo de impeachment, Dilma disse que não se surpreendeu com a decisão do partido, principal opositor de seu governo. "Não é nenhuma novidade, não é possível que os jornalistas aqui presentes tenham ficado surpreendidos. Aliás, a base do pedido e das propostas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é o PSDB, sempre foi. Ou alguém aqui desconhece esse fato? Porque senão fica uma coisa um pouco hipócrita da nossa parte, nós fingirmos que não sabemos disso".

Sobre a relação com o vice-presidente Michel Temer, a presidenta reforçou que os dois tiveram uma conversa "pessoal e institucionalmente muito rica" na última quarta-feira (9), após a polêmica em torno da carta com queixas enviada pelo vice a ela. "Colocamos a importância de todos os nossos esforços em direção à melhoria da situação econômica e política do país".

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Economia

A presidenta evitou comentar divergências internas no governo sobre a meta fiscal para 2016 e disse apenas que o assunto está sendo discutido. Perguntada sobre a ameaça de demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, caso o governo defenda meta zero, Dilma disse que não responderia a perguntas "com grau 90 de subjetividade". O ministro defende superávit de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano.

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Cortes 247

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