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Brasília

Estevão deve ficar isolado no Complexo da Papuda

A Justiça do Distrito Federal determinou que o ex-senador Luiz Estevão fique isolado no Complexo Penitenciário da Papuda por "falta disciplinar"; após revista na cela do empresário e na cantina do bloco, foram encontrados "diversos itens proibidos, tais como cafeteira, cápsulas de café, chocolate, massa importada, dentre outros"; a caso chegou à Justiça por meio de uma denúncia anônima; Estevão cumpre 26 anos de prisão crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, estelionato, peculato e uso de documento falso nas obras do TRT-SP  

Lancamento Timemania - Presidente do Brasiliense, Luiz Estevao durante lancamento nacional da Loteria Timemania, no Palacio do Planalto. Brasilia DF. 04.05.2005 Foto: Alan Marques / Folha Imagem (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Justiça do Distrito Federal determinou que o ex-senador Luiz Estevão fique isolado no Complexo Penitenciário da Papuda por "falta disciplinar". Após revista na cela do empresário e na cantina do bloco, foram encontrados "diversos itens proibidos, tais como cafeteira, cápsulas de café, chocolate, massa importada, dentre outros". O caso chegou à Justiça por meio de uma denúncia anônima.

"Tendo em vista a falta disciplinar imputada ao interno, foi determinado, pelo Coordenador-Geral da Sesipe [Subsecretaria do Sistema Penitenciário], seu encaminhamento ao Pavilhão Disciplinar, pelo prazo de 10 (dez) dias, como isolamento preventivo, exatamente como é feito com todo e qualquer interno do sistema penitenciário do Distrito Federal", considerou a juíza Leila Cury.

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De acordo com a defesa de Estevão, dentre os objetos, não encontrado nada de relvante. Os advogados do ex-parlamentar também argumento que a transferência dele o põe em risco por ser colocado em uma ala junto com um ex-tenente da Polícia Militar condenado por planejar o sequestro da filha - Osmarinho Cardoso da Silva Filho cumpre pena por extorsão mediante sequestro, crime que aconteceu em setembro de 1997.
A magistrada determinou que a direção do presídio zele "pelas integridades físicas dos dois internos", para evitar "qualquer tipo de contato entre Luiz Estevão de Oliveira Neto e Osmarinho Cardoso da Silva Filho, inclusive com a alocação do primeiro em outro pavilhão disciplinar, sem contato com quaisquer outros presos, se assim considerar necessário".

O ex-senador cumpre pena desde março de 2016, após ser condenado pela Justiça de São Paulo a 31 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, estelionato, peculato e uso de documento falso nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). Como os crimes quadrilha e uso de documento falso prescreveram, a pena final caiu para 26 anos. Estevão divide cela com o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e com o publicitário Ramon Hollerbach, ambos condenados no escândalo do mensalão.

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