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Brasília

Maia: deputados acham que Temer terá mais dificuldade em 2ª denúncia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira que tem ouvido de colegas parlamentares que o presidente Michel Temer terá mais dificuldades para derrubar a esperada segunda denúncia contra ele a ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República; segundo Maia, a provável nova denúncia contra o Michel Temer pela Procuradoria Geral da República tem que ser analisada de forma "rápida" pelo Legislativo; "Nós que cumprimos os prazos regulamentares devemos, claro, analisar com todo o respeito e analisar de forma rápida para que a gente possa olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa"; Rodrigo Maia também defendeu as privatizações de Temer e o fim da estabilidade do emprego público

Brasília - Os presidente da República, Michel Temer, do Senado, Renan Calheiros e da Câmara, Rodrigo Maia durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: José Barbacena)
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Brasília 247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira que tem ouvido de colegas parlamentares que o presidente Michel Temer terá mais dificuldades para derrubar a esperada segunda denúncia contra ele a ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República.

Segundo Maia, a provável nova denúncia contra o Michel Temer pela Procuradoria Geral da República tem que ser analisada de forma "rápida" pelo Legislativo. "Parece que haverá uma segunda denúncia contra o presidente da República e nós que cumprimos os prazos regulamentares devemos, claro, analisar com todo o respeito e analisar de forma rápida para que a gente possa olhar no horizonte essa agenda de mudanças que o Brasil tanto precisa", afirmou.

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Maia participou de um fórum sobre economia promovido pela revista Exame na Zona Sul de São Paulo nesta segunda. A nova denúncia contra Temer deve surgir da homologação da delação do doleiro Lúcio Funaro.

Leia também reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:

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Maia defende privatizações e questiona estabilidade no emprego público

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, defendeu hoje (4) a privatização das empresas públicas durante o Fórum Exame, voltado a empresários, na capital paulista. "Não precisamos privatizar para zerar o deficit público, mas para ter certeza de que sabemos que, nas mãos do setor privado, [as empresas] são mais eficientes", disse.

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Maia levantou também a questão da estabilidade do emprego no setor público. "Existem áreas em que será necessária alguma estabilidade, outras não são necessárias". O presidente em exercício citou como argumento para uma possível mudança no status dos servidores a falta de recursos para a Previdência pública não apenas em âmbito federal, mas também nos estados brasileiros.

Denúncia contra Temer

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Sobre a análise de uma possível nova denúncia a ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, Maia disse que é importante que a questão se encerre rapidamente para não prejudicar a agenda de reformas.

Maia declarou que respeitará as decisões da PGR, mas que, se não houver embasamento, a denúncia será arquivada. A expectativa é que a Câmara dos Deputados aprecie a denúncia até o final de setembro. "Temos que começar a separar as coisas. A gente precisa que a Câmara tenha uma agenda de reformas permanente", defendeu.

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Reforma da Previdência

Segundo Maia, a previsão é de que a reforma da Previdência entre em votação em outubro e que a maior dificuldade será conseguir os votos necessários para a aprovação em primeiro turno. "O problema não é a data, é ter voto para votar. Hoje tem menos votos do que antes", declarou. Ele calcula que, atualmente, não será possível alcançar mais que 280 votos, quantidade abaixo dos 308 necessários para uma mudança na Constituição.

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Maia pretende reverter o cenário. "É questão de trabalhar e mostrar a urgência para os parlamentares", disse. Ele afirmou que trabalha todos os dias no convencimento dos deputados no tema que, segundo ele, ainda é polêmico. "Aprovada a reforma da Previdência ainda este ano, o impacto na economia ano que vem vai ser muito forte e vai colaborar com a eleição de 2018", defendeu.

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