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Brasília

Nova bomba da Vaza Jato: Dallagnol protegeu os bancos e foi dar palestras na Febraban

Novos trechos da Vaza Jato divulgados pelo The Intercept e El País, mostram que os procuradores da Lava Jato de Curitiba preferiram buscar acordos a investigar acusações contra as instituições financeiras. Enquanto desenhava estratégia, Dallagnol fez palestra na Febraban e secretamente palestrou para banqueiros em evento da XP Investimentos

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - O The Intercept e El País trazem novos trechos da Vaza Jato que mostram que os procuradores de Curitiba preferiram buscar acordos a investigar acusações contra as instituições financeiras. Enquanto desenhava estratégia, Dallagnol fez palestra na Febraban e secretamente palestrou para banqueiros em evento da XP Investimentos.

Na véspera da palestra para a Febraban, o procurador Deltan Dallagnol manifestou em mensagem preocupação sobre a atuação do setor bancário. “Estou preocupado com relação aos nossos passos em relação aos bancos”, escreve ele no chat Filhos do Januario 3. “Eu acho que eles vão se mover e vão mudar nosso cenário, via lei ou regulação (coaf, febraban…). São muito poderosos”, disse. 

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Em 17 de outubro de 2018, Deltan deu uma palestra paga pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre prevenção e combate a lavagem de dinheiro, recebendo R$ 18.088 líquidos. O valor é quase o que ganhou naquele mês inteiro de trabalho: R$ 22.432 de salário líquido, segundo o Portal da Transparência. 

Antes disso, em maio, ele havia negociado uma palestra para CEOs e tesoureiros de grandes bancos brasileiros e internacionais, organizado pela XP Investimentos. O evento foi secreto e teve como tema "Lava Jato e eleições. O The Intercept já havia mostrado que ele previa faturar 400.000 reais com livros e palestras em 2018. 

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“O Banco, na verdade os bancos, faturaram muuuuuuito com as movimentações bilionárias dele”, disse o procurador Roberson Pozzobon em outra troca de mensagens com seus colegas em 16 de outubro do ano passado. Pozzobon se refere às movimentações financeiras do empresário e lobista Adir Assad, condenado por lavagem de dinheiro, acusado de envolvimento em diversos escândalos de corrupção.  

Confira a íntegra no El País.

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