CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasília

PGR avalia anular delação de Delcídio

Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia a possibilidade de romper o acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) homologado em 2016; em seu acordo, Delcídio foi taxativo ao afirmar que não recebeu qualquer valor em propina atrelada à Refinaria de Pasadena (EUA); no entanto, o ex-diretor da Odebrecht Rogério Araújo relatou aos investigadores que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque falou de uma reunião, em 2006, na qual a UTC Engenharia se comprometeu a pagar R$ 4 milhões a Delcídio, tendo como contrapartida a participação da empresa na obra de ampliação da refinaria nos EUA; Araújo também abordou pedido de Nestor Cerveró, em 2010, para pagamento de contribuição à campanha de Delcídio 

Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia a possibilidade de romper o acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) homologado em 2016; em seu acordo, Delcídio foi taxativo ao afirmar que não recebeu qualquer valor em propina atrelada à Refinaria de Pasadena (EUA); no entanto, o ex-diretor da Odebrecht Rogério Araújo relatou aos investigadores que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque falou de uma reunião, em 2006, na qual a UTC Engenharia se comprometeu a pagar R$ 4 milhões a Delcídio, tendo como contrapartida a participação da empresa na obra de ampliação da refinaria nos EUA; Araújo também abordou pedido de Nestor Cerveró, em 2010, para pagamento de contribuição à campanha de Delcídio  (Foto: Aquiles Lins)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Brasília 247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia a possibilidade de romper o acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) homologado em 2016.

A hipótese vem ganhando força depois das revelações dos ex-executivos Benedicto Júnior e Rogério Santos de Araújo, da Odebrecht, sobre repasses para campanhas eleitorais em contrapartida à atuação de Delcídio em casos de interesse da empreiteira.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em seu acordo, homologado pelo então ministro Teori Zavascki, Delcídio foi taxativo ao afirmar que não recebeu qualquer valor em propina atrelada à Refinaria de Pasadena (EUA) e que nunca participou de reuniões sobre a obra.

No entanto, Rogério Araújo relatou aos investigadores que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque falou de uma reunião, em 2006, na qual a UTC Engenharia se comprometeu a pagar R$ 4 milhões a Delcídio, tendo como contrapartida a participação da empresa na obra de ampliação da refinaria nos EUA.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Araújo também abordou em sua delação um pedido de Nestor Cerveró, em 2010, para pagamento de contribuição à campanha de Delcídio como contrapartida a "eventual aprovação de projeto de gasoduto" a ser realizado por uma empresa da Petrobrás na Argentina. Delcídio não cita esses fatos de forma direta, apenas aponta ter pedido ajuda a Duque e Cerveró para pagar dívidas de campanha de 2006.

Benedicto Júnior, ex-presidente da construtora Norberto Odebrecht, também citou repasses a ele. Delcídio não citou esses recebimentos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Além do senador cassado, outras delações deverão ser reavaliadas pelo Ministério Público por causa das revelações da Odebrecht. O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco é outro que está na mira por conta das revelações do ex-executivo da Odebrecht Rogério Araújo. Segundo o delator, Barusco teria solicitado que ele guardasse em sua casa 24 garrafas de vinho de primeira categoria logo após o início da Operação Lava Jato. A informação não foi levada ao conhecimento dos investigadores à época da assinatura do seu acordo. 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO