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Brasília

Servidores da CGU protestam contra convite a Serraglio

Servidores do órgão anticorrupção lembram em protesto que o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio, que foi convidado por Michel Temer para assumir o ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), é aliado de Eduardo Cunha e foi citado em grampo da Operação Carne Fraca; "Aqui ministro suspeito não entra, a CGU não se presta a esse papel", diz manifestante; assista ao vídeo

Servidores do órgão anticorrupção lembram em protesto que o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio, que foi convidado por Michel Temer para assumir o ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), é aliado de Eduardo Cunha e foi citado em grampo da Operação Carne Fraca; "Aqui ministro suspeito não entra, a CGU não se presta a esse papel", diz manifestante; assista ao vídeo (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão que atua no combate à corrupção dentro do governo federal, protestaram nesta segunda-feira 29 contra o convite feito por Michel Temer neste domingo 28 para que Osmar Serraglio, então ministro da Justiça, assuma a pasta. 

O ato do Sindicato dos Auditores Fiscais e Técnicos de Controle, que representa os funcionários do Ministério da Transparência, lembrou, com faixas e cartazes, que Serraglio é aliado do deputado cassado e preso pela Lava Jato Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e foi citado em grampo da Operação Carne Fraca, chamando o líder do esquema de 'chefe'.

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"Aqui ministro suspeito não entra, a CGU não se presta a esse papel", disse uma das manifestantes (assista ao vídeo acima). Em nota, a entidade lembrou o caso do primeiro indicado de Temer para a pasta, Fabiano Silveira, flagrado em gravações de Sérgio Machado tentando criar formas de obstruir investigações. Na ocasião, os servidores da CGU impediram a entrada do ministro no prédio e fizeram uma faxina simbólica nos corredores e gabinetes do órgão.

Serraglio ainda não respondeu se aceita o convite. Se decidir recusar, ele volta a atuar como deputado federal e Rocha Loures (PMDB-PR), seu suplente na Câmara, perde o foro privilegiado. Loures é o homem de confiança de Temer, designado a receber da JBS uma mala com R$ 500 mil em propina, que a PF suspeita que possa ser do presidente.

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