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Brasília

Toffoli dá 10 dias para Bolsonaro explicar agressões a jornalistas na Itália

Jornalistas brasileiros relataram agressões durante um ato a favor de Jair Bolsonaro no último dia da cúpula do G20, em Roma, na Itália

Presidente do STF, Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deu 10 dias para Jair Bolsonaro (sem partido) explicar as agressões sofridas por jornalistas na Itália durante a cobertura da participação dele no G20. Jornalistas brasileiros relataram agressões durante um ato a favor de Bolsonaro no último dia da cúpula do G20, em Roma, no último domingo (31). Por volta das 18h (no horário local, 14h em Brasília), ele saiu da embaixada brasileira acompanhado de seguranças e apoiadores. Havia sete jornalistas no local e três disseram que foram agredidos - Leonardo Monteiro, da TV Globo, Jamil Chade, do site UOL, e Ana Estela, do jornal Folha de S.Paulo.

O partido Rede Sustentabilidade protocolou a ação no Supremo na segunda-feira (1). De acordo com a CNN Brasil, Toffoli disse no despacho que, a "relevância da questão debatida na presente arguição enseja a aplicação analógica do rito abreviado do art. 12 da Lei nº 9.868/99, a fim de que a decisão seja tomada em caráter definitivo". "Solicitem-se informações à parte requerida, no prazo de 10 (dez) dias. Após, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República", afirmou. 

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De acordo com o artigo 12 da lei citada pelo ministro, o relator do caso, "diante da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação".

Agressões

Jornalistas brasileiros relataram agressões durante um ato a favor de Bolsonaro no último dia da cúpula do G20, em Roma, no último domingo (31). Por volta das 18h (no horário local, 14h em Brasília), ele saiu da embaixada brasileira acompanhado de seguranças e apoiadores. Havia sete jornalistas no local e três disseram que foram agredidos.

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Leonardo Monteiro, da TV Globo, afirmou que, após fazer perguntas, enquanto Bolsonaro andava, um segurança italiano deu um soco na sua barriga e o imobilizou. Ele disse que não se machucou.

O jornalista Jamil Chade, do site UOL, estava filmando com o celular o mesmo segurança que teria dado um soco no repórter da TV Globo. O segurança pegou o celular e o jogou no chão.

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Ana Estela, do jornal Folha de S.Paulo, disse que foi empurrada por outro policial italiano quando tentava se aproximar de Bolsonaro.

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