Camilo Santana revela que Moro quis anistia para PMs amotinados no Ceará
"Diálogo é uma marca que carrego comigo, sr Moro. Mas compactuar com atos criminosos, jamais!", escreveu o governador cearense
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247 - O governador do Ceará, Camilo Santana, rebateu críticas do ex-juiz parcial Sérgio Moro sobre sua atuação durante a greve ilegal de policiais militares em 2020. Em publicação nas redes sociais, Santana disse que a única atitude de Sérgio Moro, que na época era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, defendeu a anistia aos PMs amotinados.
"Soube que o ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro, criticou em entrevista hoje que não tive diálogo com os encapuzados do motim criminoso no Ceará, em 2020. Logo ele, que veio à época aqui e a única ação foi propor anistia para os crimes cometidos. Não aceitei! Diálogo é uma marca que carrego comigo, sr Moro. Mas compactuar com atos criminosos, jamais!", escreveu o governador cearense.
Entre 18 de fevereiro e 2 de março, parte dos policiais militares cearenses parou as atividades. Durante o período, o número de assassinatos no Ceará bateu recorde. A greve foi considerada inconstitucional. O movimento ilegal foi encerrado sem que os policiais fossem anistiados, a principal reivindicação do grupo para voltar ao trabalho. Cerca de 340 policiais militares do Ceará já foram denunciados pelo Ministério Público Militar por participação na greve ilegal da categoria, em 2020.
Durante um ato da greve, o senador Cid Gomes usou uma retroescavadeira para tentar entrar em um local onde os policiais estavam amotinados na cidade de Sobral. Disparos foram feitos por pessoas de dentro do quartel, dois tiros atingiram Cid.
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