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Nordeste

Conab prevê queda na produção agrícola

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta uma queda de 19,5% na colheita de grãos no Maranhão, safra 2015/16; de acordo com a estatal, devem ser produzidas este ano, no estado, 3,328 milhões de toneladas, sendo que no levantamento anterior a estimativa era de 3,566 milhões de toneladas, enquanto a colheita da safra 2014/15 teve um resultado de 4,134 milhões de toneladas, o ou seja, este ano serão 806 mil toneladas a menos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta uma queda de 19,5% na colheita de grãos no Maranhão, safra 2015/16; de acordo com a estatal, devem ser produzidas este ano, no estado, 3,328 milhões de toneladas, sendo que no levantamento anterior a estimativa era de 3,566 milhões de toneladas, enquanto a colheita da safra 2014/15 teve um resultado de 4,134 milhões de toneladas, o ou seja, este ano serão 806 mil toneladas a menos (Foto: Voney Malta)
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Maranhaohoje - A última estimativa sobre a colheita de grãos no Maranhão na safra 2015/16, divulgada nesta quinta-feira (07) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para uma queda de 19,5%, bem acima da projetada mês passado, que foi de 13,7%. De acordo com a estatal, devem ser produzidas este ano, no estado, 3,328 milhões de toneladas, sendo que no levantamento anterior a estimativa era de 3,566 milhões de toneladas, enquanto a colheita da safra 2014/15 teve um resultado de 4,134 milhões de toneladas, o ou seja, este ano serão 806 mil toneladas a menos.

A queda da produção agrícola maranhense é a mais acentuada na região Nordeste. No Piauí, por exemplo, a diminuição será de 14,1%, enquanto na Bahia atingirá 15,5% e em Alagoas, 10,3%. Os demais estados terão desempenho positivo e a melhor projeção fica para a Paraíba, onde deve ser registrado crescimento de 220,7%. No Rio Grande do Norte haverá aumento de 78,7%; no Ceará, 34,1%; em Pernambuco, 41,9%; e em Sergipe, 15,1%.
De acordo com os números da Conab, a queda na produção de arroz deve chegar a 42,8%, pois serão colhidas 283,5 mil toneladas contra 496,0 mil da safra anterior. Na previsão de março, essa queda seria de 39,7%, pois foi estimada uma colheita de 299 mil toneladas. Quanto ao feijão, a queda deve ser de 14,3%, com uma colheita de 41,2 mil toneladas contra 48,1 mil da safra anterior, ou seja, houve uma recuperação na comparação com o levantamento anterior, que apontava queda de 16,6%.

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Na cultura do milho, a projeção de queda também aumentou, pois era de 6,5% e agora estima-se em 10,3%, com uma colheita de 1,317 milhão de toneladas contra 1,469 milhão de 2015. No que diz respeito à soja, a Conab estima uma queda de 21,2%, pois de 2,069 milhões de toneladas da safra passada, a colheita deve chegar a 1,630 milhão. No levantamento anterior, havia uma previsão de queda 13%, já que a estimativa era para uma colheita de 1,8 milhão de toneladas.
Brasil - A produção brasileira deverá ser de 209 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 0,6%, ou seja, de 1,3 milhão de toneladas a mais em relação à safra 2014/15, que foi de 207,7 milhões de toneladas, segundo a estimativa da Conab. O destaque é para a produção de soja, que deverá atingir 99 milhões de toneladas, 2,9 milhões a mais do que na safra anterior, graças aos ganhos de área de 3,2%. O milho total está estimado em 84,7 milhões de toneladas, semelhante à produção de 2014/15.

A estimativa geral do 7º boletim de safra é 0,6% menor do que a edição divulgada no mês passado, devido a adversidades climáticas nas fases finais das culturas agrícolas.
A área total de plantio cresceu 0,8% em relação à última safra e deve alcançar 58,5 milhões de hectares. O aumento será de 464,4 mil hectares sobre as 57,9 milhões anteriores. A soja garante mais de 56% da área cultivada do País, com previsão de crescer 3,2%, ou 1 milhão de hectares a mais do que antes.

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A pesquisa do 7º levantamento foi realizada entre os dias 13 e 19 de março. As informações de área plantada, produção, produtividade, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores e outros fatores foram colhidas nas áreas de produção e junto a órgãos específicos nos Estados.

 

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