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Sudeste

Assessores de Flávio Bolsonaro sacaram R$ 7,2 milhões em espécie e devolveram em média 60% dos salários

Esquema de corrupção da rachadinha envolvia servidores-fantasma que devolviam ao tesoureiro Fabrício Queiroz grande parte do que recebiam na Alerj ao clã Bolsonaro

Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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247 – O crescimento do patrimônio imobiliário do clã Bolsonaro pode ser explicado pelo grande volume de recursos movimentado pelo esquema de corrupção da rachadinha, na Alerj e também no Congresso Nacional.  "Ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) investigados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) sacaram, em dinheiro vivo, pelo menos R$ 7,2 milhões. O valor sacado em espécie corresponde a 60% do que os servidores receberam dos cofres públicos fluminenses e é um indício de que havia um esquema de devolução de parte dos salários, a 'rachadinha', no gabinete", aponta reportagem do jornalista Caio Sartori, do jornal Estado de S. Paulo.

"As retiradas dos assessores coincidiram com períodos nos quais, segundo o MP do Rio, Flávio pagou despesas usando dinheiro em espécie. O cálculo considera 24 ex-funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual no Rio e exclui valores sacados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz – que, segundo os promotores, seria o operador do suposto esquema", revela ainda o jornalista. "O principal caso apontado pelos investigadores até agora é o da compra de dois imóveis em Copacabana, na zona sul do Rio, em dezembro de 2012. O parlamentar, segundo suspeita o MP, teria pagado, ‘por fora’, R$ 638,4 mil ao vendedor, enquanto os registros oficiais da compra mostram o valor de R$ 310 mil – pagos regularmente. O então deputado estadual também usou R$ 86,7 mil em dinheiro na compra de 12 salas comerciais, em 2008."

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Quem poderia imaginar como nossas vidas seriam transformadas em 2020? Como um vírus alteraria para sempre nossos comportamentos, nosso trabalho, as economias e a vida em sociedade? Foi nesse contexto de profundas mudanças que decidimos lançar, em parceria com a Kotter Editorial e o grupo Martins Fontes, o concurso "Contos da Quarentena". Nossa intenção era dar vazão à criatividade e ao talento da comunidade que nos acompanha diariamente no site Brasil 247 e na TV 247. Com a qualidade literária dos trabalhos, veio o convite da Kotter para publicar em livro os vencedores. Para completar nossa surpresa e felicidade, tivemos um número de inscritos superior ao dos maiores concursos nacionais. Nossa responsabilidade subiu e procuramos formar um júri à altura do retorno que recebemos da comunidade, capitaneado por nomes como Luiz Ruffato, Ricardo Aleixo e Marcos Pamplona, além dos poetas Daniel Osieck e Raul Kevin. Com trabalhos de altíssimo nível, o júri decidiu promulgar triplo empate tanto na primeira quanto na segunda posição. Agora, a sensação é de missão cumprida e de muita alegria por estar contribuindo, ainda que modestamente, para o avanço do letramento e da cultura. Pensamos que em um tempo de tão profunda escuridão, em que vemos o negacionismo histórico e científico ganhando força, iniciativas como essa podem ser um contraponto e um estímulo à produção literária em nosso país. Parabéns a todos os inscritos, aos leitores, que terão em suas mãos contos de primeira grandeza, e a todos os envolvidos no concurso.

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