Carlos Bolsonaro apresenta decreto para suspender passaporte da vacina no Rio
Em comparação bizzara, vereador faz analogia do passaporte com perseguição de alvos dos nazistas na 2ª Guerra Mundial: "Os não detentores do passaporte vacinal se tornam, assim, com essa imposição-vexame, os novos judeus alemães, poloneses e eslavos do século XXI"
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247 - O filho 02 de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) apresentou um decreto legislativo em que pede a suspensão dos efeitos da medida publicada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que estabelece a necessidade de comprovação da vacinação contra Covid-19 para ter acesso a locais na cidade.
Segundo Carlos, o decreto é uma "exorbitância do poder de legislar" e pode isso deve ter seus efeitos sustados. Informou o
Na justificativa, Carlos Bolsonaro diz que "A liberdade é o bem supremo dos homens, em qualquer tempo; [...] restringir a liberdade é não somente um atentado às potencialidades do homem, enquanto unidade autônoma, mas também fator de desequilíbrio de sua própria ontogenia e das relações diversas que garantem a saúde do tecido social em suas diferentes formas (econômica, política, cultural, etc.)".
Segundo Carlos, a decisão não possui "base lógica que lhe sustente" e foi tomada "de forma arbitrária, tirânica”.
Ele ainda justifica que os não vacinados serão perseguidos assim como os alvos dos nazistas na 2ª Guerra Mundial: "Os não detentores do passaporte vacinal se tornam, assim, com essa imposição-vexame, sem que seus perseguidores admitam claramente, os novos judeus alemães, poloneses e eslavos do século XXI".
A proposta foi publicada na edição desta sexta-feira (03) do Diário Oficial da Câmara do Rio.
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