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Sudeste

Comércio afunda e cai 9,5% no Rio em janeiro

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 9,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2016, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade; “Normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o Carnaval. E nem mesmo as ações promovidas pelo comércio, como promoções e liquidações foram suficientes para aumentar as vendas” explica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 9,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2016, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade; “Normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o Carnaval. E nem mesmo as ações promovidas pelo comércio, como promoções e liquidações foram suficientes para aumentar as vendas” explica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio (Foto: Leonardo Attuch)
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Da CDL-Rio – O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 9,5% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2016, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. No acumulado (fevereiro de 2016 a janeiro de 2017) as vendas também registraram queda de 6,8%.

“Normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o Carnaval. E nem mesmo as ações promovidas pelo comércio, como promoções e liquidações foram suficientes para aumentar as vendas. Mas, apesar desse resultado negativo, o comércio inicia o ano um pouco mais otimista com as medidas anunciadas pelo governo para estimular a economia, que não resolvem a situação do setor, mas melhora o ambiente de negócios e anima o consumidor, assustado com o desemprego e a inflação alta” explica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

Segundo ele, entre as medidas anunciadas pelo governo, pelo menos três delas devem contribuir para a melhoria das vendas: a cobrança de preços diferenciados por um mesmo produto, com descontos de 5% ou mais para pagamentos à vista, que também beneficia o consumidor; a diminuição do prazo de recebimento pelos lojistas das compras feitas com o cartão de crédito, que hoje acontece 30 dias após a venda, prazo bem mais longo do que ocorre em vários outros países, o que vai melhorar o fluxo de caixa das empresas; e o aprimoramento da regulamentação do trabalho temporário e do trabalho por jornada parcial, antiga reinvidicação do setor.

“Além disso, outra medida importante que terá reflexo no comportamento do consumidor, é a autorização para o trabalhador sacar as contas inativas do FGTS, que segundo avaliação do próprio Governo vai injetar, ao longo desse ano, R$ 30 bilhões na economia”, conclui Aldo.

A pesquisa também mostra que nenhum setor apresentou resultado positivo. No Ramo Mole (bens não duráveis) os que registraram as maiores quedas no faturamento foram Calçados ( - 11,1%), Tecidos (- 9,4%) e Confecções (- 7,6%). No Ramo Duro (bens duráveis) os índices também foram negativos: Jóias (- 16,2%), Óticas (- 13,8%), Eletrodomésticos (- 9,9%) e Móveis (-3,7%). A venda a vista, com menos 8,9%, foi a forma de pagamento preferida pelos consumidores. 

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro venderam menos 11,8%, as da Zona Sul menos 10,4% e as da Zona Norte 9,4%%. No no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Sul venderam menos 11,2%, as da Zona Norte menos 6,1% e as do Centro menos 3,3%. 

Inadimplência 
A pesquisa mostra também que a inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,9% em janeiro de 2017 em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. Foi o maior índice de inadimplência para o mês desde 2009.
As dívidas quitadas, índice que mostra o número de consumidores que colocaram suas dívidas em dia, diminuíram 0,2% e as consultas, item que indica o movimento do comércio, recuaram 6,2%, também em relação a janeiro de 2016.
No acumulado dos últimos doze meses (fevereiro/2016 a janeiro/2017) as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 6,6% e 1,5% e a inadimplência aumentou 2,1%.

Movimento de Cheque
Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque da entidade, em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2016, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,8% e 0,5% e as consultas caíram 5,8%.
No acumulado dos últimos doze meses (fevereiro/2016 a janeiro/2017) a inadimplência cresceu 1,9% e as consultas e as dívidas quitadas recuaram, respectivamente, 9,9% e 1%.

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