Laudêmio: população de Petrópolis paga até hoje imposto para a Família Real
Moradores e analistas criticam a medida sob o argumento de que ela continua estimulando a desigualdade
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247 - Diante da crise social em Petrópolis (RJ), onde há mais de uma centenas de mortos e mais de 200 desaparecidos em consequência das chuvas nos últimos dias, o chamado laudêmio voltou a ser criticado por moradores, inclusive, fora do município da Região Serrana do Rio. A taxa imobiliária foi criada no Brasil Colonial pela família de D. Pedro II e previa que as terras reais poderiam ser utilizadas apenas com o pagamento de uma pensão anual. Analistas criticam a medida sob o argumento de que ela continua estimulando a desigualdade.
Uma reportagem da Carta Capital apontou que, segundo o laudêmio, instituído em Petrópolis no ano de 1847, se um imóvel na região da antiga Fazenda Córrego Seco (atualmente engloba o centro e os bairros mais valorizados de Petrópolis) for vendido, os descendentes da família real devem receber uma taxa de 2,5% sobre o valor de venda de mercado do imóvel.
O dinheiro não necessariamente retorna aos moradores de Petrópolis como investimento para serviços públicos. "Os membros da Família Imperial que recebem o laudêmio afirmam que os recursos são em grande parte aplicados na preservação de imóveis históricos que valorizam a própria cidade de Petrópolis", destacou a revista.
Leia a íntegra na Carta Capital
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