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Paulo Teixeira: 'afastamento de Bolsonaro é urgente, pois ele cometeu crime de obstrução judicial'

O deputado do PT-SP classificou como "gravíssimo" o fato de gravações apontarem que Bolsonaro avisou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre uma operação da PF

Paulo Teixeira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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247 - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) defendeu nesta sexta-feira (24) o afastamento de Jair Bolsonaro (PL), que, de acordo com gravações publicadas pela imprensa e nas redes sociais, avisou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sobre uma operação da Polícia Federal - a corporação investiga um esquema de tráfico de influência e corrupção no MEC. 

"Gravíssimo! Bolsonaro comete crime de obstrução de justiça ao avisar Milton Ribeiro da busca contra ele. O afastamento de Bolsonaro é urgente e necessário", escreveu o parlamentar no Twitter. 

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No dia da prisão do ex-ministro, na última quarta-feira (22), Myrian Ribeiro, esposa dele, afirmou a uma pessoa que o ex-chefe do MEC estava sabendo da ação policial. 

Deputados do PT fizeram um requerimento para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, expliquem as acusações contra Bolsonaro. 

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A PF iniciou as investigações sobre corrupção no MEC após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

Policiais começaram a operação na última quarta-feira (22). A PF prendeu o ex-assessor do MEC Luciano Musse, os dois pastores, o ex-ministro Milton Ribeiro e Helder Bartolomeu, ex-assessor na Prefeitura de Goiânia e genro de Arilton.

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Depois de ser preso, o pastor Arilton Moura afirmou que iria "destruir todo mundo".

A Justiça em Brasília autorizou a quebra dos sigilos bancários de Musse, Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura. Também terão sigilos quebrados as empresas ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) participa da investigação após a informação de que Bolsonaro interferiu na ação da PF. 

Em junho de 2020, políticos da oposição e setores progressistas da sociedade civil apresentou à Câmara dos Deputados um superpedido de impeachment contra Bolsonaro. A ideia foi unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de afastamento dele apresentados anteriormente na Casa. Já naquela época, uma das acusações era a interferência na PF. 

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