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Brasília

Congresso deve convocar Anderson Torres e diretor da PF para explicar crime de Bolsonaro no caso

O PT quer explicações do ministro Anderson Torres e do diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, após a informação de que Bolsonaro avisou Milton Ribeiro sobre operação da PF

Anderson Torres, Reginaldo Lopes, Rogerio Correia (embaixo) e Bohn Gass (em cima, à dir.) (Foto: ABr | Câmara dos Deputados)
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247 - Os deputados federais Rogério Correia (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Bohn Gass (PT-RS) fizeram um requerimento para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ir ao Congresso Nacional falar sobre a informação de que Jair Bolsonaro (PL) avisou o ex-ministro da Educação (MEC) acerca de uma operação da Polícia Federal sobre tráfico de influência e corrupção no MEC. A legenda também quer explicações de Márcio Nunes de Oliveira, diretor-geral da PF, subordinada à pasta da Justiça. 

De acordo com o documento dos parlamentares, "o delegado Bruno Calandrini, que foi o responsável pelos pedidos de prisão do exMinistro da Educação Milton Ribeiro e dos Pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, informa, desolado, que não teve autonomia e independência investigativa no trabalho policial desenvolvido no bojo da destacada operação, e que houve interferência na investigação, de modo a favorecer o ex-ministro da Educação (tratamento diferenciado)".

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"Trata-se de uma informação grave, mas que não causa surpresa, na medida em que, contrariamente ao que afirma o Presidente da República, a Instituição Polícia Federal, desde a era 'Moro' (que não deixa saudades), já vinha sendo pautada e/ou limitada, em suas ações, de modo a não contrariar, no trabalho investigativo, os interesses Presidenciais, de seus familiares e aliados".

Investigação

A PF iniciou as investigações sobre corrupção no MEC após a divulgação de um áudio, em março, quando Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, liberava dinheiro do MEC por indicação de dois pastores, Arilton Moura e Gilmar Santos.

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Foram presos o ex-assessor do MEC Luciano Musse, os dois pastores, o ex-ministro Milton Ribeiro e Helder Bartolomeu, ex-assessor na Prefeitura de Goiânia e genro de Arilton.

>>> Ouça a conversa em que Milton Ribeiro revela aviso de Bolsonaro sobre operação da PF

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A Justiça em Brasília autorizou a quebra dos sigilos bancários de Musse, Ribeiro, de sua esposa, Myrian Pinheiro Ribeiro, e da filha e do genro do pastor Arilton Moura. Também terão sigilos quebrados as empresas ligadas aos pastores Gilmar Santos e Arilton.

O Supremo Tribunal Federal participará de investigações após a informação de que Bolsonaro avisou Ribeiro sobre a operação da PF. 

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