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Sudeste

Procuradoria pede que TSE mantenha cassação de Pezão e Dornelles

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro quer manter a cassação do mandato e a inelegibilidade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e de seu vice, Francisco Dornelles (PP); o pedido foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE); os dois tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 8 de fevereiro deste ano, por abuso de poder político e econômico, por conceder benefícios a empresas prestadoras de serviço ao Estado, em troca de posteriores doações à campanha, em 2014. Em consequência, ficaram inelegíveis por oito anos

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro quer manter a cassação do mandato e a inelegibilidade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e de seu vice, Francisco Dornelles (PP); o pedido foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE); os dois tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 8 de fevereiro deste ano, por abuso de poder político e econômico, por conceder benefícios a empresas prestadoras de serviço ao Estado, em troca de posteriores doações à campanha, em 2014. Em consequência, ficaram inelegíveis por oito anos (Foto: Romulo Faro)
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Cristina Indio do Brasil – repórter da Agência Brasil

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro quer manter a cassação do mandato e a inelegibilidade do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do vice, Francisco Dornelles (PP). O pedido foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Os dois tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), no dia 8 de fevereiro deste ano, por abuso de poder, político e econômico, por conceder benefícios a empresas prestadoras de serviço ao Estado, em troca de posteriores doações à campanha, em 2014. Em consequência, ficaram inelegíveis por oito anos

Pezão e Dornelles alegam, no recurso que fizeram ao acórdão do TRE/RJ, que a licitude das doações recebidas das empresas está comprovada pela aprovação, com ressalvas, da prestação de contas da campanha de 2014. Eles justificaram que não foi comprovada relação entre doações e contratos firmados pelo poder público com a construtora Queiroz Galvão, a operadora Oi, o frigorífico JBS e outros consórcios.

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Para o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, as irregularidades demonstradas no processo, comparando as datas dos benefícios e das doações, referem-se a "uma grande manobra de financiamento de campanha" para simular legalidade. "A interferência excessiva do poderio econômico é causa que atinge e deturpa a legitimidade das eleições, ainda que o ato seja formalmente revestido de licitude", disse, no parecer encaminhado ao TSE.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a campanha do governador e do vice arrecadou R$ 40 milhões a mais do que a do segundo candidato com maior renda.

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"A aprovação ou desaprovação das contas de campanha não impede os candidatos de sofrerem punições, já que a prestação das informações não depende de ação por captação ou gasto ilícito de campanha", afirmou o procurador.

Na visão da Procuradoria Regional Eleitoral, se confirmado o afastamento de Pezão e de Dornelles, os novos mandatários do estado devem ser escolhidos por eleições indiretas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

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No dia da cassação, O TRE/RJ alertou que, conforme o Artigo 257, Parágrafo 2º, do Código Eleitoral, a decisão somente produziria efeito após o trânsito em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso.

Comi isso, Pezão e Dornelles permaneceriam no cargo até que o recurso seja julgado.

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