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Reindustrialização

Associação Brasileira da Indústria Química exalta política industrial lançada pelo governo Lula

"A Abiquim considera a nova política industrial super bem-vinda e ancorada nos pontos centrais a serem enfrentados, sobretudo alinhada à neoindustrialização", diz nota

(Foto: Voney Malta)
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247 - A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) expressou seu entusiasmo em relação à recém-lançada "Nova Indústria Brasil", uma política industrial apresentada pelo governo Lula nesta segunda-feira (22). A Abiquim considera a iniciativa como crucial para fortalecer a indústria química e impulsionar o desenvolvimento econômico do país, conforme destacado em nota oficial.

O presidente-executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, ressaltou a importância do amplo diálogo entre o setor produtivo, sociedade e Governo Federal na construção do plano. O documento, elaborado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) - do qual a Abiquim faz parte - reflete a essencialidade desse trabalho conjunto, que teve como base a química em seis missões fundamentais.

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Confira a nota na íntegra: 

‘Nova Indústria Brasil’ é um importante aceno para

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uma indústria química forte e desenvolvimento do País

São Paulo, 23 de janeiro de 2024 - A Abiquim considera a nova política industrial, lançada pelo governo nesta segunda-feira (22) - batizada de “Nova Indústria Brasil” - super bem-vinda e ancorada nos pontos centrais a serem enfrentados, sobretudo alinhada à neoindustrialização.

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Segundo André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, o plano construído no ano anterior pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e do qual a Abiquim faz parte, mostra a essencialidade do amplo diálogo entre o setor produtivo, sociedade e Governo Federal, dado o resultado deste trabalho.

Sua construção se deu a partir de seis importantes missões e todas elas têm como base a química. Não à toa, o vice-presidente Geraldo Alckmin citou a importância de resgatar a competitividade da indústria química como um dos itens da nova indústria inovadora. “Precisamos melhorar a competitividade da indústria frente aos exportadores estrangeiros reduzindo o custo dos insumos. O Regime Especial da Indústria Química (REIQ), que reduz PIS, COFINS e IPI, já está lançado. Neste ano será investido R$ 1 bilhão para melhorar a competitividade dessa longa cadeia da indústria petroquímica, da indústria de base”, afirmou Alckmin.

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Para Passos, a retomada do REIQ foi um reconhecimento do Governo sobre a importância do setor dentro desta nova empreitada. Assim como foi com o Reiq, a oferta de gás natural já vislumbra um horizonte positivo. “A questão também vem sendo trabalhada pelas autoridades competentes, dada a sua relevância, rumo a uma economia de baixo carbono, à essa nova indústria.”

Esse trabalho de construção é contínuo e a próxima etapa envolve o detalhamento das medidas. A expectativa do setor - pelos pontos presentes no plano e pela explícita menção a indústria química - é de ver intensificadas as políticas públicas de fortalecimento da química e de toda a indústria. A Abiquim continuará dando todo o apoio para a política de neoindustrialização.

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Dentro desse novo cenário promissor, onde agora trabalham em conjunto, governo e indústria, a tarefa é de efetivar ainda mais o potencial que o Brasil tem de contribuir para criar uma indústria que produza sem gerar efeitos que alterem as condições climáticas.

“Esperamos, com confiança, que os desdobramentos do plano criarão as condições para a sobrevivência e retomada do crescimento de uma indústria química que escolheu competir com padrões mais sustentáveis que a maioria dos outros países produtores químicos no mundo, enfrentando a concorrência de produtos que geram mais emissões de gases de efeito estufa. Entendemos que essa política tem o potencial de mudar o quadro desfavorável que atualmente enfrentamos”, finaliza o presidente-executivo da Abiquim.

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Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos - agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial – e líder em química de renováveis (álcool matéria-prima), a indústria química brasileira é 6ª maior indústria do mundo, com um faturamento líquido de USD 167,4 bilhões, registrado em 2023.

Ela gera 2 milhões de empregos diretos e indiretos – com a segunda maior massa salarial da indústria, totalizando R$ 33 bilhões em salários -; se destaca pela mão de obra qualificada e tecnologia de ponta; e representa 11% do PIB Industrial.

Apesar de ser o 3º maior setor industrial do PIB brasileiro, é o 1ª em arrecadação de tributos federais | (13,1% do total da indústria) - R$ 30 bilhões. Também a mais sustentável do mundo, a química nacional emite de 5% a 51% menos CO2 para cada tonelada de químicos produzida em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6%.

Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A Associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior.

O setor químico fornece insumos essenciais para diversas atividades econômicas, como agropecuária, transporte, construção civil, saúde e higiene, atuando como potencializador de cada um deles por meio de suas cadeias de valor. A pandemia explicitou ainda mais a importância do setor, responsável pela base da produção de itens essenciais como luvas, seringas, máscaras e oxigênio.

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