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Reindustrialização

Setor industrial defende mudanças que reduziram juros do BNDES para financiamentos em inovação e digitalização

Alteração que possibilita a redução da taxa de juros foi feita pela Câmara dos Deputados e ainda precisa ser aprovada pelo Senado

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247 - Entidades ligadas ao setor industrial saíram em defesa da alteração feita pela Câmara dos Deputados que possibilita a redução da taxa de juros da linha de financiamento para inovação e digitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

“Se a redução for aprovada, tais projetos serão remunerados pela Taxa Referencial (TR) em vez da Taxa de Longo Prazo (TLP). As entidades dizem que a medida viabilizaria financiamento de R$ 5 bilhões por ano”, destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, em seu site, que a medida “vai reduzir o custo de captação do BNDES e permitir que o banco apoie as atividades de inovação e digitalização com taxas mais ajustadas a essas atividades”. “Na prática, isso significa que os juros dos empréstimos vão ser de cerca de 2% ao ano, ante os atuais mais de 7% ao ano da TLP”, disse a CNI. 

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) também disse “corroborar com a decisão tomada pela Câmara do Deputados” e que a medida deverá “reduzir o custo de captação do BNDES, permitindo que o banco apoie esses projetos de inovação, notadamente os que envolvem tecnologias de caráter disruptivo que exigem capital ‘paciente’ e que têm como característica alto risco, e exatamente por isso, requerem uma taxa diferenciada. O texto também sinaliza que ficará à cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN) definir os critérios para elegibilidade”.

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Na semana passada, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) também divulgaram notas defendendo a medida e pedindo sua aprovação pelo Senado.

Apesar do apoio de entidades ligadas à indústria, a medida, porém,  é vista com receio por uma parte do mercado financeiro, que avalia que a queda dos juros por meio da utilização de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) seria uma forma de subsídio indireto.

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