À brava gente estudantil!
"O marasmo político das ruas e do movimento estudantil pode ser superado e produzir uma dinâmica em 2024, como fizemos em 1968, o ano que não terminou."
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Mais uma vez na história, são os estudantes que tomam a dianteira na luta contra o sistema beligerante, contra a guerra, contra a mortandade genocida, e pela paz.
As juventudes do Canadá, França, México, Austrália, Irlanda e Suíça, em meio a uma repressão aos estudantes nos Estados Unidos e ao número crescente de mortes na guerra de Israel em Gaza, manifestam-se pelo fim do genocídio e pela criação do Estado Palestino.
Isso nos remete às manifestações contra a guerra do Vietnã, quando 60 mil protestaram no parque central de Nova York, em abril de 1968, para pedir paz e o fim da guerra.
A repressão à época ampliou o rastilho e o pavio foi aceso. Manifestações antiguerra atraíram um número crescente de manifestantes em todo o mundo, e o auge internacional foi no ano de 1968.
A repressão aumentou e os protestos também.
A guerra do Vietnã foi a primeira guerra televisada.
“Em 1966, foi estimado pelos órgãos dos EUA que 93% das famílias americanas assistiam os horrores da guerra. O público viu, por exemplo, quase em tempo real, que os vietcongues eram capazes de infligir derrotas às tropas americanas, e as famílias assistiam no sofá de sua casa.
A partir de 1968, a cobertura foi amplamente desfavorável à guerra - imagens de civis inocentes sendo mortos, mutilados e torturados foram exibidas na TV e nos jornais, e muitos americanos ficaram horrorizados e se voltaram contra a guerra. Um enorme movimento de protesto surgiu com grandes eventos em todo o país. Em uma dessas manifestações, em 4 de maio de 1970, quatro manifestantes estudantis pacíficos na Kent State University em Ohio (EUA) foram mortos a tiros por guardas nacionais. O Massacre do Estado de Kent fez com que mais pessoas se voltassem contra a guerra. Os EUA perderam a batalha da aprovação pública à guerra do Vietnã” (Recortes).
Em 1973, os EUA abandonaram o teatro de operações no Vietnã e deixaram o Vietnã do Sul à própria sorte, e não durou muito para capitular, em abril de 1975.
As manifestações contra guerra são associadas internamente pelos cidadãos estadunidenses àquelas ocorridas nos Estados Unidos, pelo fim da Guerra do Vietnã e pela paz mundial.
Parecem repetir o script: intolerância, repressão e censura, e isso num país que se gaba de ser democrático.
A juventude estudantil brasileira ainda não saiu em solidariedade e se associar ao movimento pela paz e pela criação do Estado Palestino.
Deveria engrossar o movimento que se avizinha mundial, antes que a extrema-direita e a Globo se apropriem e deformem como fizeram em 2013.
O marasmo político das ruas e do movimento estudantil pode ser superado e produzir uma dinâmica em 2024, como fizemos em 1968, o ano que não terminou.
E é a hora e vez da UBES, AMES, UNE, DCES assumirem o protagonismo do destino da atual e da futura geração.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: