A Globo faz movimento para fazer de Ciro a fronteira da esquerda
Assim, ignorando Haddad e o PT, a Globo pensa em isolar os verdadeiros protagonistas da história recente e pavimentar o caminho para o seu candidato


Sem espaço no maior meio de comunicação do país, o Partido dos Trabalhadores está sendo deslocado da esquerda para o precipício político. Não cabe, em um encontro de lideranças entre um ex-presidente e de dois ex-candidatos à presidência, a ausência de um representante do Partido que governou por três mandatos e meio.
Não se justifica a ausência de Fernando Haddad que teve mais votos do que todos os outros candidatos juntos nas últimas eleições.
A Globo quer com isso delimitar o espaço para que os eleitores saibam que a direita começa em João Amoedo, e que a esquerda termina em Ciro Gomes, fazendo de Ciro uma espécie de fronteira que, sendo ultrapassada, restará ao eleitor o território extremista. No meio ficam Marina, Daciolo e Álvaro Dias.
A estratégia da Globo se parece com os dados manipulados pelo Ministério da Saúde para diminuir o impacto das mortes por Covid, se ninguém fala, não existe.
Assim, ignorando Haddad e o PT, a Globo pensa em isolar os verdadeiros protagonistas da história recente e pavimentar o caminho para o seu candidato.
Sérgio Moro está sendo preparado para polarizar com a extrema direita bolsonarista. Moro pode ser uma opção, não muito palatável, mas arregimentaria votos úteis dos eleitores que orbitam no espaço entre Amoedo e Ciro.
O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247