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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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A ratazana infesta a República e a desratização libertadora do povo brasileiro

A hora da luta para além de bate boca, de especulações diversionistas exploradas pela mídia comercial, chega e nos chama a nos organizarmos com sabedoria e crescimento. Ousar lutar e ousar vencer são marcas do povo mobilizado e em marcha

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No último sábado, dia 25/04, escrevi e editei uma Cartas e Reflexões, intitulada “Entraremos no chiqueiro para pegar os donos dos porcos”, responsáveis pela porcaria, tentando  divisar o fenômeno mais significativo causador do chiqueiro imundo,  porque contaminado e mal cheiroso, com os porcos a serviço dos donos, que nunca são visíveis a olhos nus,  para me referir a irrelevância das bobagens ditas sobre o marreco Sérgio Moro, em si já é enorme bobagem em pessoa e biografia,  e o outro porco miliciano e agente de contaminação, Jair Bolsonaro.

Apesar de sofrer boicote, a estatística do Cartas Proféticas indica enormidade de acessos, demonstrando que há pessoas em nosso país interessadas em compreender o papel dos porcos, do chiqueiro em que ajudam dedicadamente a transformar esta República, contaminando nosso povo com suas porcarias, e o significado do próprio chiqueiro, principalmente dos donos deste criadouro e dos porcos que batem cabeças, num teatro para divertir a opinião pública.

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Pois bem, parece que a vida leu a “carta” referida dirigida ao meu amigo Paulo César Negreiros, de Campo Grande, RJ,  e hoje mostrou a figura emblemática mais apropriada à situação catastrófica de nosso país, que ultrapassa de longe a  tristeza da pandemia da COVID 19, pelo contrário  a agrava, quando o noticiário joga em nossa cara que o Palácio Alvorada se encontra infestado de ratos, com os bichos a passear à vontade pelos jardins e por toda a parte, inclusive no reduto onde o gato se posta para berrar louvores ao seu “mito”.

Não há melhor ilustração do que a dos ratos tomando conta não só do Palácio do Alvorada com os delinqüentes Bolsonaro, mas do governo brasileiro, a serviço da trama mais sórdida de corroer todos os valores da República.

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Na mesma carta boicotada listo ilustrativamente os nomes de alguns porcos, mesmo consciente de que eles não são muitos, mas são gordos e suficientemente trambiqueiros e sórdidos no assalto ardiloso do país, agindo a mando dos ratões ainda maiores que se escondem fora do transatlântico.

Os ratos historicamente se acumulam em navios em busca de alimentos, mas, ingratos, roem tudo o que podem, se possível até o casco do navio. Se este afundar,  percebem as avarias antes e saltam para fora em busca de outro onde se alojar para o exercício nojento de pestilizar, já que são excelentes transportadores de contaminações e de morte.

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Cada vez mais os legítimos donos deste transatlântico chamado Brasil, o povo brasileiro, se dá conta de que somos todos infestados por ratos, dos mais pestilentos, arrogantes, todavia subinteligentes de nossa história, a começar pelo ratão chefe e sua ninhada.

O gado convive bem com os ratos na disputa de rações. Normalmente o gado é enganado e roubado também pelos ratos. Por isso, a nossa preocupação não deve se centralizar nem nos ratos nem no gado, essas subespécies contaminadas pelo veneno do ódio, que serão desratizados, sem dúvidas, como 2 mais 2 é igual a 4.

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Nossa energia deve ser investida na libertação total de nosso transatlântico, que dá sinais de afundar.

No processo libertário os ratos serão todos apanhados e eliminados, alcançados  nos buracos e esgotos onde se esconderem. Carlos Lacerda quando Getúlio Vargas se suididou e o povo se leantou, se escondeu numa Caixa d’água no Rio de Janeiro.

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Os atuais assaltaram os vários cantos, até na sala de máquinas do transatlântico, onde se enfiaram, contaminando e apodrecendo até os tecidos das cortinas.

A limpeza libertária  de cada ministério, de cada estatal, de cada autarquia, de cada órgão público, de cada empresa estatal, do Congresso Nacional, do judiciário, das Forças Armadas etc demandará muita ratinização,  pegando cada rato, retirando do estômago sujo de cada um tudo o que comeu e roubou do transatlântico,  será parte do esforço de limpeza que o povo brasileiro fará.

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Rapidamente, e parece que a degola já começou, os ratos se comem uns aos outros obedecendo sua natureza heterofágica.

E aí está um obstáculo a superarmos. Jamais devemos esperar de braços cruzados e de camarote a hora de eles se comerem uns aos outros.

Não, de modo algum. Devemos apressar organizadamente a libertação e recuperação do transatlântico e, enquanto isso, ativos e avançando, os veremos sangrar uns aos outros, cujo exemplo os ratões Moro, Carla Zambelli e Bolsonaro já mostram, por exemplo.

O nome da desratinização de nosso transatlântico se chama LUTA.

Esta é necessariamente séria, responsável e organizada, com táticas e meta claras.

O conceito “luta” não se confunde com o “trabalho”.

Trabalho é meio de exploração quando usado pela burguesia,  defendido pelo ratão tchucthuca Paulo Guedes. Agora a ratazana, juntamente com o gado,  pressiona por jogar os trabalhadores na contaminação por coronavirus porque vislumbram no trabalho o meio escravocrata mais feroz contra a classe que não luta.

A luta é o movimento organizado dos trabalhadores, dos pobres e de todos os setores explorados na retomada do transatlântico e na preparação dos melhores quadros da própria classe para tomar a sala de máquinas e o leme para navegarmos todos em favor de todos.

A luta põe o povo em marcha olhando para frente ao caminhar pela estrada libertária – desratinizante – mas também busca na história os exemplos dos heróis e das heroínas, que souberem compreender o momento da organização e do processo rico da conquista.

No chamamento do Congresso Nacional de Lutas Contra o Neoliberalismo,  que fizemos em setembro de 2019, conclamamos o povo brasileiro  a “… pôr em prática a necessidade histórica de nossa união, resistência e para empreendermos uma marcha imparável na direção da soberania, dignidade e verdadeira liberdade de nosso povo. Portanto,  pôr fim à opressão e exploração, às humilhações, ao massacre de nossa juventude e povo trabalhador.”

Com fé no nosso povo e nos trabalhadores, ao contrário do gado e dos alienados, que rezam no catecismo opressor de que nós, brasileiros e brasileiras, somos acomodados/as, que não lutamos e não confiamos em nós mesmos, afirmamos em lágrimas e em alto e bom som que a  “nossa luta começou com a primeira flecha que o primeiro índio atirou contra o primeiro invasor. Desde este dia distante, essa marcha teve início e é irrefreável. Todos os homens e mulheres sérios (as), comprometidos (as), honestos (as) e que desejam um país justo e livre dão seguimento a esta luta”.

A hora da luta para além de bate boca, de especulações diversionistas exploradas pela mídia comercial, chega e nos chama a nos organizarmos com sabedoria e crescimento.

Ousar lutar e ousar vencer são marcas do povo mobilizado e em marcha.

Venceremos!

Abraços críticos e fraternos,

Dom Orvandil.

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